De Povos Indígenas no Brasil
A versão imprimível não é mais suportada e pode ter erros de renderização. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.
Notícias
O medo toma conta de índios e garimpeiros na Roosevelt
05/11/2003
Fonte: Estadão do Norte-Boa Vista-RR
Quatro dias depois da polícia ter resgatado cinco corpos da reserva Roosevelt, o clima ainda é tenso do lado dos índios Cinta Larga, que temem represálias, e dos garimpeiros, que ameaçam vingança. A Polícia Militar mantém integrantes da COE e Batalhão Ambiental guarnecendo três entradas da reserva, apoiando ações da Funai. Ninguém entra na reserva sem autorização expressa da fundação.
A reportagem de O ESTADÃO conseguiu chegar, na tarde de ontem, até a barreira denominada Jaguatirica, que fica a 90 quilômetros do município de Espigão do Oeste, onde constatou o rigor no controle de acesso à reserva.
Dois líderes indígenas Joaquim e Carlos Cinta Larga foram contatados pela reportagem, mas não autorizaram a entrada na reserva. Eles alegaram que os índios estão com medo e resistem à presença de estranhos. Joaquim e Carlos Cinta prometeram interceder junto às lideranças de 36 aldeias para, nos próximos dias, liberar o acesso de jornalistas ao centro da comunidade.
O delegado Raimundo Mendes, que preside os inquéritos relativos à reserva, continua investigando as mortes registradas na semana passada.
Os índios dizem que, enquanto isso, na comunidade Cinta Larga, todos estão trabalhando normalmente, inclusive explorando diamantes. Os únicos brancos autorizados a entrar nas terras são prestadores de serviços que consertam máquinas, por exemplo. Eles estão sempre acompanhados de funcionários da Funai para que não se desviem das atividades para as quais foram contratados.
Na Reserva Roosevelt, onde moram 1300 índios, está a maior jazida de diamante, que é superior à existente na África. Estima-se que 40% da reserva está na área territorial de Rondônia. Os outros 60% estão localizados no Mato Grosso. Assistência, entretanto, é feita por funcionários da Funai de Rondônia, que estão mais próximos.
A reportagem de O ESTADÃO conseguiu chegar, na tarde de ontem, até a barreira denominada Jaguatirica, que fica a 90 quilômetros do município de Espigão do Oeste, onde constatou o rigor no controle de acesso à reserva.
Dois líderes indígenas Joaquim e Carlos Cinta Larga foram contatados pela reportagem, mas não autorizaram a entrada na reserva. Eles alegaram que os índios estão com medo e resistem à presença de estranhos. Joaquim e Carlos Cinta prometeram interceder junto às lideranças de 36 aldeias para, nos próximos dias, liberar o acesso de jornalistas ao centro da comunidade.
O delegado Raimundo Mendes, que preside os inquéritos relativos à reserva, continua investigando as mortes registradas na semana passada.
Os índios dizem que, enquanto isso, na comunidade Cinta Larga, todos estão trabalhando normalmente, inclusive explorando diamantes. Os únicos brancos autorizados a entrar nas terras são prestadores de serviços que consertam máquinas, por exemplo. Eles estão sempre acompanhados de funcionários da Funai para que não se desviem das atividades para as quais foram contratados.
Na Reserva Roosevelt, onde moram 1300 índios, está a maior jazida de diamante, que é superior à existente na África. Estima-se que 40% da reserva está na área territorial de Rondônia. Os outros 60% estão localizados no Mato Grosso. Assistência, entretanto, é feita por funcionários da Funai de Rondônia, que estão mais próximos.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.