De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
PF prende 4 acusados de exploração ilegal de garimpo de diamantes
13/11/2003
Fonte: Midianews-Cuiabá-MT
A Polícia Federal prendeu hoje dois empresários, um advogado e um agente da própria PF sob a acusação de explorar ilegalmente o maior garimpo de diamantes do país. A área fica dentro da terra indígena Roosevelt, em Rondônia, que pertence aos índios da etnia cinta larga.
Não foram divulgados os nomes dos acusados.
De acordo com a Polícia Federal, os dois empresários e o agente da PF estavam envolvidos em um esquema para retirar as pedras preciosas da reserva. O agente federal facilitaria a entrada de máquinas pesadas de extração de diamantes.
Segundo o deputado estadual Haroldo dos Santos (PT-RO), que preside a Comissão do Garimpo em Roosevelt, 4.200 diamantes teriam sido apreendidos, mas a quantidade levada para fora do país deve ser "pelo menos cem vezes maior".
O garimpo na reserva Roosevelt é disputado por garimpeiros, índios, e agentes das polícias Militar, Civil e Federal, segundo o deputado.
Ontem, Santos entregou para o Ministério da Justiça e para o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), um relatório sobre o conflito na região. Ele pediu que uma intervenção militar seja providenciada, pelo menos até que a violência entre os grupos diminua.
"Temos que desarmar a região o mais rápido possível", disse.
O veio de garimpo de diamante da reserva é um dos maiores já identificados no mundo, com 5 km de extensão. Dentro da reserva, existem pistas de pouso e infra-estrutura para que grupos de garimpeiros se fixem.
Segundo o deputado, cada cacique cinta larga da reserva domina uma parte do garimpo, e a disputa entre eles e pessoas de fora da reserva (como os empresário da região) provoca o conflito.
As investigações da Polícia Militar tiveram início no final do ano passado. A prisão dos empresários, do advogado e do agente federal foi decretada pelo juiz da 1ª Vara Federal de Porto Velho, João Carlos de Oliveira.
No ano passado, em uma ação conjunta com as Forças Armadas, a Polícia Federal removeu 3.000 garimpeiros da reserva. Segundo o deputado Santos, os diamantes são muito cobiçados por traficantes de drogas que podem transportá-los e escondê-los com grande facilidade. A localização da reserva Roosevelt --próxima da fronteira com a Bolívia-- também facilita as operações de transporte das pedras preciosas
Não foram divulgados os nomes dos acusados.
De acordo com a Polícia Federal, os dois empresários e o agente da PF estavam envolvidos em um esquema para retirar as pedras preciosas da reserva. O agente federal facilitaria a entrada de máquinas pesadas de extração de diamantes.
Segundo o deputado estadual Haroldo dos Santos (PT-RO), que preside a Comissão do Garimpo em Roosevelt, 4.200 diamantes teriam sido apreendidos, mas a quantidade levada para fora do país deve ser "pelo menos cem vezes maior".
O garimpo na reserva Roosevelt é disputado por garimpeiros, índios, e agentes das polícias Militar, Civil e Federal, segundo o deputado.
Ontem, Santos entregou para o Ministério da Justiça e para o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), um relatório sobre o conflito na região. Ele pediu que uma intervenção militar seja providenciada, pelo menos até que a violência entre os grupos diminua.
"Temos que desarmar a região o mais rápido possível", disse.
O veio de garimpo de diamante da reserva é um dos maiores já identificados no mundo, com 5 km de extensão. Dentro da reserva, existem pistas de pouso e infra-estrutura para que grupos de garimpeiros se fixem.
Segundo o deputado, cada cacique cinta larga da reserva domina uma parte do garimpo, e a disputa entre eles e pessoas de fora da reserva (como os empresário da região) provoca o conflito.
As investigações da Polícia Militar tiveram início no final do ano passado. A prisão dos empresários, do advogado e do agente federal foi decretada pelo juiz da 1ª Vara Federal de Porto Velho, João Carlos de Oliveira.
No ano passado, em uma ação conjunta com as Forças Armadas, a Polícia Federal removeu 3.000 garimpeiros da reserva. Segundo o deputado Santos, os diamantes são muito cobiçados por traficantes de drogas que podem transportá-los e escondê-los com grande facilidade. A localização da reserva Roosevelt --próxima da fronteira com a Bolívia-- também facilita as operações de transporte das pedras preciosas
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.