De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Armamento encontrado em aldeia indígena do AM pode ter ligação com narcotraficante peruano
19/10/2011
Autor: Elaíze Farias
Fonte: A Crítica (AM) - http://acritica.uol.com.br/
Armas estavam enterradas em uma aldeia indígena de Tabatinga, cidade brasileira que faz fronteira com Colômbia e Peru
O armamento apreendido pela Polícia Federal em uma aldeia indígena da etnia ticuna em Tabatinga (a 1.106 quilômetros de Manaus), na região do Alto Solimões, pode estar ligado ao narcotraficante peruano Jair Ardela Michue, conhecido como Javier, que foi preso em março no Brasil e está detido em um presídio de Porto Velho (RO).
As armas estavam em poder dos colombianos identificados pela PF apenas pelas iniciais H.F.F., de 29 anos, e J.G.O., de 22. Ambos se identificaram com indígenas da etnia ticuna, segundo a PF. Um deles fala português, espanhol e ticuna.
O armamento apreendido foi o maior já encontrado pela PF em Tabatinga, segundo a assessoria de imprensa do órgão.
A região do Alto Solimões fica na Tríplice Fronteira. Há indígenas ticuna nos três países da região: Brasil, Colômbia e Peru.
Segundo a Polícia Federal, os dois colombianos presos disseram em depoimento que a procedência das armas era o Peru, que faz fronteira com a aldeia Umariaçu II, em Tabatinga, por via fluvial. Daí a possibilidade do artesanal pertencer ao grupo de Javier.
Segundo a Polícia Federal, H.F.F e J.G.O. estavam morando na aldeia Umariaçu II. A PF não descarta a possibilidade dos dois contarem com cúmplices indígenas da aldeia.
Para a PF, contudo, a maioria dos moradores não sabia da relação dos dois colombianos com as armas. "O cacique da aldeia veio aqui e se mostrou preocupado. Prestou todo o apoio à ação da PF. Ele afirmou que não sabia das armas, mas com alguém da aldeia sabia. A gente vai apurar", disse o agente responsável pela assessoria de imprensa do órgão, Salatiel Filho.
O arsenal estava enterrado em um terreno ao lado da casa de um indígena cujo nome não foi identificado. A PF vai continuar as investigações, segundo a assessoria.
As armas apreendidas foram um lançador de granada, 40 mm e seis granadas; 11 granadas de mão; dois fuzis 762 de fabricação belga - um dos fuzis trazia o brasão do Exército peruano; 18 carregadores de fuzil e 350 munições calibre 762; uma submetralhadora .40 e 14 munições .40; uma pistola calibre 9mm e três munições 9 mm. As armas têm procedência peruana, segundo a PF.
Segundo Salatiel Filho, o serviço policial que os indígenas da aldeia Umariaçu II montaram há alguns anos, batizada de Polícia Indígena do Alto Siolimões (Piasol), está enfraquecida. Portanto, a PF acredita que não existe relação entre as armas a Piasol.
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Armamento-encontrado-indigena-AM-narcotraficante_0_575342621.html
O armamento apreendido pela Polícia Federal em uma aldeia indígena da etnia ticuna em Tabatinga (a 1.106 quilômetros de Manaus), na região do Alto Solimões, pode estar ligado ao narcotraficante peruano Jair Ardela Michue, conhecido como Javier, que foi preso em março no Brasil e está detido em um presídio de Porto Velho (RO).
As armas estavam em poder dos colombianos identificados pela PF apenas pelas iniciais H.F.F., de 29 anos, e J.G.O., de 22. Ambos se identificaram com indígenas da etnia ticuna, segundo a PF. Um deles fala português, espanhol e ticuna.
O armamento apreendido foi o maior já encontrado pela PF em Tabatinga, segundo a assessoria de imprensa do órgão.
A região do Alto Solimões fica na Tríplice Fronteira. Há indígenas ticuna nos três países da região: Brasil, Colômbia e Peru.
Segundo a Polícia Federal, os dois colombianos presos disseram em depoimento que a procedência das armas era o Peru, que faz fronteira com a aldeia Umariaçu II, em Tabatinga, por via fluvial. Daí a possibilidade do artesanal pertencer ao grupo de Javier.
Segundo a Polícia Federal, H.F.F e J.G.O. estavam morando na aldeia Umariaçu II. A PF não descarta a possibilidade dos dois contarem com cúmplices indígenas da aldeia.
Para a PF, contudo, a maioria dos moradores não sabia da relação dos dois colombianos com as armas. "O cacique da aldeia veio aqui e se mostrou preocupado. Prestou todo o apoio à ação da PF. Ele afirmou que não sabia das armas, mas com alguém da aldeia sabia. A gente vai apurar", disse o agente responsável pela assessoria de imprensa do órgão, Salatiel Filho.
O arsenal estava enterrado em um terreno ao lado da casa de um indígena cujo nome não foi identificado. A PF vai continuar as investigações, segundo a assessoria.
As armas apreendidas foram um lançador de granada, 40 mm e seis granadas; 11 granadas de mão; dois fuzis 762 de fabricação belga - um dos fuzis trazia o brasão do Exército peruano; 18 carregadores de fuzil e 350 munições calibre 762; uma submetralhadora .40 e 14 munições .40; uma pistola calibre 9mm e três munições 9 mm. As armas têm procedência peruana, segundo a PF.
Segundo Salatiel Filho, o serviço policial que os indígenas da aldeia Umariaçu II montaram há alguns anos, batizada de Polícia Indígena do Alto Siolimões (Piasol), está enfraquecida. Portanto, a PF acredita que não existe relação entre as armas a Piasol.
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