De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Maués oferece programa universitário voltado para professores indígenas Cultura
27/01/2004
Fonte: Jornal do Commercio-Manaus-AM
O município de Maués, localizado a 276 quilômetros de Manaus, está implantando um curso de formação superior para professores indígenas do Amazonas.
Inicialmente, uma média de 56 professores indígenas vão ser atendidos e qualificados pelo curso 'Licenciatura Plena em Ciências Naturais', que será ministrado em parceria com a Ufam (Universidade Federal do Amazonas).
O prefeito do município, Sidney Leite, explicou que a meta é formar professores especializados em meio ambiente para satisfazer a demanda existente nas escolas indígenas do município.
O curso, que será composto por nove períodos letivos e terá duração média de quatro anos, vai formar professores indígenas para atuação no Ensino Fundamental e Médio em todo o Estado.
O diretor do Instituto de Ciências Biológicas da Ufam, Luiz Alberto Monjeló, destacou a importância da aproximação do conhecimento tradicional dos indígenas com as ferramentas de pesquisa e técnicas científicas para a intensificação das diretrizes de preservação no Estado.
"É uma forma de dar qualificação à sabedoria dos povos indígenas da região e abertura ao mercado de trabalho, gerando conservação ambiental, emprego e renda às populações", definiu o diretor.
O corpo docente do curso será composto por professores especializados nos diversos temas programados para compor a grade curricular.
Ciências químicas, físicas e biológicas e ainda noções de ecologia e educação ambiental são alguns dos temas desenvolvidos durante o curso.
"A preservação da cultura da etnia sateré-maué resgata uma dívida que a Ufam, como instituição pública de ensino superior na Amazônia, possui para com os povos indigenistas", lembrou Monjeló.
O investimento da Prefeitura de Maués na estrutura do curso é da ordem de R$ 700 mil.
O curso será focado na educação ambiental e deverá manter a língua saterê-maué como parte integrante do processo
de ensino
Curso deve ser visto como profissionalizante
O curso de "Licenciatura Plena em Ciências Naturais" é voltado para professores indígenas que atuam no sistema educacional do município de Maués.
De acordo com o prefeito da cidade, Sidney Leite, o curso tem como objetivo elevar a qualificação dos povos indígenas visando a geração de emprego e renda para as comunidades.
Para participar do processo seletivo, os candidatos precisam pagar uma taxa de R$ 10 na agência Bradesco de Maués. Documentos como cópia do diploma ou certificado de conclusão do Ensino Médio devem ser apresentados no ato da matrícula.
As inscrições vão se estender até o próximo dia 28 de janeiro.
O exame será realizado no dia 1º de fevereiro e o resultado do processo seletivo será divulgado no dia 6 de fevereiro.
Uma das preocupações do curso, segundo o diretor do Instituto de Ciências Biológicas da Ufam, Luiz Monjeló, será a manutenção da língua saterê-maué como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem", explicou.
A previsão dos coordenadores do projeto é que o curso seja estendido às demais etnias existentes no Amazonas.
Inicialmente, uma média de 56 professores indígenas vão ser atendidos e qualificados pelo curso 'Licenciatura Plena em Ciências Naturais', que será ministrado em parceria com a Ufam (Universidade Federal do Amazonas).
O prefeito do município, Sidney Leite, explicou que a meta é formar professores especializados em meio ambiente para satisfazer a demanda existente nas escolas indígenas do município.
O curso, que será composto por nove períodos letivos e terá duração média de quatro anos, vai formar professores indígenas para atuação no Ensino Fundamental e Médio em todo o Estado.
O diretor do Instituto de Ciências Biológicas da Ufam, Luiz Alberto Monjeló, destacou a importância da aproximação do conhecimento tradicional dos indígenas com as ferramentas de pesquisa e técnicas científicas para a intensificação das diretrizes de preservação no Estado.
"É uma forma de dar qualificação à sabedoria dos povos indígenas da região e abertura ao mercado de trabalho, gerando conservação ambiental, emprego e renda às populações", definiu o diretor.
O corpo docente do curso será composto por professores especializados nos diversos temas programados para compor a grade curricular.
Ciências químicas, físicas e biológicas e ainda noções de ecologia e educação ambiental são alguns dos temas desenvolvidos durante o curso.
"A preservação da cultura da etnia sateré-maué resgata uma dívida que a Ufam, como instituição pública de ensino superior na Amazônia, possui para com os povos indigenistas", lembrou Monjeló.
O investimento da Prefeitura de Maués na estrutura do curso é da ordem de R$ 700 mil.
O curso será focado na educação ambiental e deverá manter a língua saterê-maué como parte integrante do processo
de ensino
Curso deve ser visto como profissionalizante
O curso de "Licenciatura Plena em Ciências Naturais" é voltado para professores indígenas que atuam no sistema educacional do município de Maués.
De acordo com o prefeito da cidade, Sidney Leite, o curso tem como objetivo elevar a qualificação dos povos indígenas visando a geração de emprego e renda para as comunidades.
Para participar do processo seletivo, os candidatos precisam pagar uma taxa de R$ 10 na agência Bradesco de Maués. Documentos como cópia do diploma ou certificado de conclusão do Ensino Médio devem ser apresentados no ato da matrícula.
As inscrições vão se estender até o próximo dia 28 de janeiro.
O exame será realizado no dia 1º de fevereiro e o resultado do processo seletivo será divulgado no dia 6 de fevereiro.
Uma das preocupações do curso, segundo o diretor do Instituto de Ciências Biológicas da Ufam, Luiz Monjeló, será a manutenção da língua saterê-maué como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem", explicou.
A previsão dos coordenadores do projeto é que o curso seja estendido às demais etnias existentes no Amazonas.
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