De Povos Indígenas no Brasil
A versão imprimível não é mais suportada e pode ter erros de renderização. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.

Notícias

Exclusivo: Presidente da CPI do Garimpo em Rondônia pedirá ao MPF prisão de funcionários da Funai

12/04/2004

Fonte: Rondonoticias-Porto Velho-RO



O Presidente da CPI do Garimpo, deputado Haroldo Santos (PP-Ouro Preto), se reúne na quinta-feira com o procurador do Ministério Público Federal, Francisco Marinho, para pedir a prisão preventiva de todos os funcionários do escritório da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Cacoal. "Tudo o que está acontecendo no Garimpo de Espigão do Oeste é culpa exclusiva desses funcionários da Funai", disse Haroldo.

Ele disse que o alerta já havia sido feito no relatório entregue ano passado ao ministro da Justiça, Marcio Thomas Bastos. O nome dos funcionários envolvidos consta no relatório da CPI, que atuou durante 90 dias na Assembléia Legislativa. Os parlamentares fizeram diligências no garimpo, mas foram impedidos de entrar.

Para Haroldo Santos, não dá para continuar atuando fora da lei. O relatório apresentado na CPI pede ainda a o fechamento do Garimpo. O relator dos trabalhos foi o deputado Nereu Klosinky (PT-Porto Velho). O parlamentar petista recomenda aos órgãos federais a destruição de pistas de pouso de aviões que foram abertas por garimpeiros. "Essas providências são as primeiras no sentido de evitar que novas mortes aconteçam no garimpo. Estamos fazendo a nossa parte", disse.

Cópia do relatório foi entregue ao representante dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Jean Pirre Leroy e para a antropóloga Inês Hagrivit. Os dois estiveram em Rondônia ano passado e acompanham de perto o conflito na região indígena. Francisco Marinho está fora do Estado e retorna à Capital na próxima quarta-feira.
 

As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.