De Povos Indígenas no Brasil
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Letícia Sabatella produz documentário sobre a cultura Krahô
27/04/2004
Autor: Elisangela Farias
Fonte: Jornal do Tocantins-Palmas-TO
A atriz está no Tocantins para registrar alguns dos costumes dos indígenas; o lançamento poderá acontecer no Estado
Resgatar a cultura indígena e conhecer as raízes do povo brasileiro. É com este intuito que a atriz Letícia Sabatella, em parceria com a Fundação Cultural e a Secretária Estadual de Esporte (Sespo), está produzindo um documentário na aldeia indígena Manoel Alves, pertencente à etnia Krahô, que fica a 60 km do município de Itacajá e a 276 km da Capital.
A atriz, que esteve ontem na Capital, recebeu a presidente da Fundação Cultural, Meire Maria Monteiro, o Secretário de Esporte, Jaime Lourenço, e contou para a imprensa como surgiu a idéia desta produção e como está sendo a realização.
De acordo com a atriz, a idéia de produzir um documentário surgiu há quatro anos, quando visitou a aldeia com um grupo de teatro. "A intenção, em um primeiro momento, era elaborar uma peça teatral. Me apaixonei pela cultura dos Krahô", conta Letícia, que está realizando o projeto com uma equipe que traz nomes conhecidos do cinema nacional, como o diretor Gringo Cardia, o diretor fotográfico Sylvestre Camper, a diretora produção Bia Caldas, o técnico de som Heron Alencar, entre outros.
Letícia disse ainda que após o primeiro contato foi procurada por um dos representantes da comunidade que lhe pediu que fizesse um registro desta cultura. "Eles queriam resgatar suas tradições no momento em que estavam tentando retomar a auto-estima, a dignidade da comunidade Krahô", explica.
Potiuas
Com aproximadamente 70% das imagens já captadas, após dez dias convivendo com a comunidade indígena, Letícia ressaltou que a intenção do documentário é resgatar um personagem muito forte dentro da tribo, os potiuas. "Eles são como palhaços, aqueles que fazem graça. Eles são um traço forte que permanece na cultura", conta.
A figura dos potiuas é lembrada, principalmente, nesta época do ano, quando acontece a Festa da Batata, uma celebração sagrada, onde são realizados os casamentos e as famílias trocam alimentos. "Representa a fertilidade da aldeia. É neste momento que eles atuam em conjunto. É puro teatro acontecendo na aldeia", complementa.
Segundo a atriz a batata, na tribo, através dos potiuas, simboliza a graça, a alegria. "Foi a batata que ensinou os Krahô a arte da brincadeira", ressalta. Juntamente com os potiuas, no decorrer da festa a aldeia é abençoada pela abundância, fartura.
Não há ainda data definida para a finalização do documentário. Segundo a atriz, a idéia é retornar mais uma vez à aldeia. "Queremos presenciar outros momentos, até a montagem do filme", enfatiza. A veiculação desta produção deverá ser feita em televisões educativas e no cinema. "A pretensão não é atingir apenas antropólogos ou estudiosos da área. Queremos que esta cultura seja vista e valorizada por todos", conclui.
Convite
Durante o café da manhã, a presidente da Fundação Cultural afirmou que a iniciativa é extremamente importante porque valoriza a cultura indígena do Tocantins. "Em parceria estamos tentando agregar valores, produções, já que sabemos que a maneira de alcançar as comunidades, a sociedade que não conhece estas culturas, é através do visual, da imagem, dos meios eletrônicos", ressalta Meire Maria.
Aproveitando a ocasião, Meire fez um convite à Letícia para que o lançamento do documentário seja realizado no Tocantins. Assim esta produção não ficará apenas no eixo Rio-São Paulo.
Resgatar a cultura indígena e conhecer as raízes do povo brasileiro. É com este intuito que a atriz Letícia Sabatella, em parceria com a Fundação Cultural e a Secretária Estadual de Esporte (Sespo), está produzindo um documentário na aldeia indígena Manoel Alves, pertencente à etnia Krahô, que fica a 60 km do município de Itacajá e a 276 km da Capital.
A atriz, que esteve ontem na Capital, recebeu a presidente da Fundação Cultural, Meire Maria Monteiro, o Secretário de Esporte, Jaime Lourenço, e contou para a imprensa como surgiu a idéia desta produção e como está sendo a realização.
De acordo com a atriz, a idéia de produzir um documentário surgiu há quatro anos, quando visitou a aldeia com um grupo de teatro. "A intenção, em um primeiro momento, era elaborar uma peça teatral. Me apaixonei pela cultura dos Krahô", conta Letícia, que está realizando o projeto com uma equipe que traz nomes conhecidos do cinema nacional, como o diretor Gringo Cardia, o diretor fotográfico Sylvestre Camper, a diretora produção Bia Caldas, o técnico de som Heron Alencar, entre outros.
Letícia disse ainda que após o primeiro contato foi procurada por um dos representantes da comunidade que lhe pediu que fizesse um registro desta cultura. "Eles queriam resgatar suas tradições no momento em que estavam tentando retomar a auto-estima, a dignidade da comunidade Krahô", explica.
Potiuas
Com aproximadamente 70% das imagens já captadas, após dez dias convivendo com a comunidade indígena, Letícia ressaltou que a intenção do documentário é resgatar um personagem muito forte dentro da tribo, os potiuas. "Eles são como palhaços, aqueles que fazem graça. Eles são um traço forte que permanece na cultura", conta.
A figura dos potiuas é lembrada, principalmente, nesta época do ano, quando acontece a Festa da Batata, uma celebração sagrada, onde são realizados os casamentos e as famílias trocam alimentos. "Representa a fertilidade da aldeia. É neste momento que eles atuam em conjunto. É puro teatro acontecendo na aldeia", complementa.
Segundo a atriz a batata, na tribo, através dos potiuas, simboliza a graça, a alegria. "Foi a batata que ensinou os Krahô a arte da brincadeira", ressalta. Juntamente com os potiuas, no decorrer da festa a aldeia é abençoada pela abundância, fartura.
Não há ainda data definida para a finalização do documentário. Segundo a atriz, a idéia é retornar mais uma vez à aldeia. "Queremos presenciar outros momentos, até a montagem do filme", enfatiza. A veiculação desta produção deverá ser feita em televisões educativas e no cinema. "A pretensão não é atingir apenas antropólogos ou estudiosos da área. Queremos que esta cultura seja vista e valorizada por todos", conclui.
Convite
Durante o café da manhã, a presidente da Fundação Cultural afirmou que a iniciativa é extremamente importante porque valoriza a cultura indígena do Tocantins. "Em parceria estamos tentando agregar valores, produções, já que sabemos que a maneira de alcançar as comunidades, a sociedade que não conhece estas culturas, é através do visual, da imagem, dos meios eletrônicos", ressalta Meire Maria.
Aproveitando a ocasião, Meire fez um convite à Letícia para que o lançamento do documentário seja realizado no Tocantins. Assim esta produção não ficará apenas no eixo Rio-São Paulo.
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