De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Projeto pedagógico resgata memória sateré Cultura
29/09/2004
Fonte: Jornal do Commercio-Manaus-AM
A Seduc (Secretaria de Estado de Educação) iniciou na comunidade educativa do rio Andirá, em Barreirinha, e na cidade de Aicurapá, em Parintins, com indígenas da etnia sateré-maué o projeto político-pedagógico Educação Escolar Indígena, voltado para as 38 aldeias que existem nos dois municípios.
O projeto vai proporcionar a esses povos, o resgate de suas memórias históricas, de suas línguas, de suas ciências e de suas identidades éticas, interagindo também com outras sociedades indígenas e não-indígenas. O projeto faz parte da Lei de Diretrizes da Educação Nacional nº 9394/96 da Constituição de 1988.
O Educação Escolar Indígena é fruto de discussão, análise e reflexão realizadas durante a execução do Watyama, programa de formação de professores sateré-maué, a partir de experiências e práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula.
Este ano, 42 indígenas sateré-maué concluíram o segmento do ensino médio e estão iniciando o estágio para receber o diploma de magistério indígena. Com o projeto político-pedagógico, eles buscam conscientizar todos os indígenas de suas comunidades, ajudando-os a combater os preconceitos e buscar soluções para os problemas que denegrem a imagem de seu povo. "O objetivo principal desse projeto é revitalizar a nossa cultura e também a língua materna. É importante que o nosso povo saiba falar e escrever na nossa própria língua, e que possamos trabalhar conteúdos que façam parte da nossa realidade, mas conhecendo também a cultura dos brancos", salientou o professor Leonardo Miquiles, 43.
A construção do projeto vem sendo discutida e sistematizada pelos professores sateré-maué, com a participação dos alunos, pais de alunos, comunitários, agentes indígenas de saúde, pajés e parteiras, por meio do envolvimento nas atividades escolares e comunitárias. "Todo o conteúdo foi escolhido pelos indígenas, e para reforçar esse trabalho elaboramos uma gramática sateré-maué, junto com a professora Dulce Franceschini, da Ufam (Universidade Federal do Amazonas)", ressaltou o professor Santino Lopes de Oliveira, 31.
Santino e Leonardo estão finalizando o trabalho de apresentação do projeto para levá-lo às comunidades e municípios. Independente da oficialização, o projeto já vem sendo desenvolvido nas escolas indígenas dos municípios de Barreirinha e Parintins.
O projeto vai proporcionar a esses povos, o resgate de suas memórias históricas, de suas línguas, de suas ciências e de suas identidades éticas, interagindo também com outras sociedades indígenas e não-indígenas. O projeto faz parte da Lei de Diretrizes da Educação Nacional nº 9394/96 da Constituição de 1988.
O Educação Escolar Indígena é fruto de discussão, análise e reflexão realizadas durante a execução do Watyama, programa de formação de professores sateré-maué, a partir de experiências e práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula.
Este ano, 42 indígenas sateré-maué concluíram o segmento do ensino médio e estão iniciando o estágio para receber o diploma de magistério indígena. Com o projeto político-pedagógico, eles buscam conscientizar todos os indígenas de suas comunidades, ajudando-os a combater os preconceitos e buscar soluções para os problemas que denegrem a imagem de seu povo. "O objetivo principal desse projeto é revitalizar a nossa cultura e também a língua materna. É importante que o nosso povo saiba falar e escrever na nossa própria língua, e que possamos trabalhar conteúdos que façam parte da nossa realidade, mas conhecendo também a cultura dos brancos", salientou o professor Leonardo Miquiles, 43.
A construção do projeto vem sendo discutida e sistematizada pelos professores sateré-maué, com a participação dos alunos, pais de alunos, comunitários, agentes indígenas de saúde, pajés e parteiras, por meio do envolvimento nas atividades escolares e comunitárias. "Todo o conteúdo foi escolhido pelos indígenas, e para reforçar esse trabalho elaboramos uma gramática sateré-maué, junto com a professora Dulce Franceschini, da Ufam (Universidade Federal do Amazonas)", ressaltou o professor Santino Lopes de Oliveira, 31.
Santino e Leonardo estão finalizando o trabalho de apresentação do projeto para levá-lo às comunidades e municípios. Independente da oficialização, o projeto já vem sendo desenvolvido nas escolas indígenas dos municípios de Barreirinha e Parintins.
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