De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Bacharéis voltarão às aldeias
04/09/2001
Fonte: A Crítica (Manaus - AM)
Documentos anexos
A professora pira-tapuya, Francisca Brasão Penha, iniciou a defesa de sua monografia para o curso de Ciências Sociais retomando suas origens indígenas. Apesar de trêmula, a professora falou sobre suas experiências no ensino. Sua monografia versa sobre o trabalho desenvolvido em uma comunidade Baniwa. Ao todo, doze índios de diferentes grupos da região do Alto Rio Negro concluíram o curso iniciado em 1998. Para o professor baré, Walter da Silva Monteiro, a mudança do povo para a sede do município representou um impacto. Entre os pontos por ele comentados, o choque cultural vivido foi destacado.
Os estudantes indígenas recém formados pretendem aplicar os conhecimentos adquiridos através dessa experiência em suas aldeias. O tema da educação indígena diferenciada, nesse sentido, foi amplamente apresentado por esses índios.
A professora desana, Marcinda Miranda de Souza, comentou sobre o ensino da língua nheengatu, ressaltando entre outros pontos as dificuldades enfrentadas em relação ao material didático disponível para o ensino.
Para o professor tukano Rafael Dias, que falou a respeito do curso de formação de professores indígenas, a experiência serviu como uma espécie de reciclagem. As matérias que mais agradaram foram português, química e filosofia. Rafael Dias pretende levar o conhecimento adquirido aos alunos de sua aldeia.
A reivindicação de uma universidade indígena foi pauta discutida pelo diretor presidente da Fundação Estadual de Política Indigenista do Amazonas (Fepi-AM). Segundo Ramos, há dificuldades em relação à localização das unidades de ensino. Isto pois não há professores qualificados em número suficiente para dar conta de toda a demanda.
Os estudantes indígenas recém formados pretendem aplicar os conhecimentos adquiridos através dessa experiência em suas aldeias. O tema da educação indígena diferenciada, nesse sentido, foi amplamente apresentado por esses índios.
A professora desana, Marcinda Miranda de Souza, comentou sobre o ensino da língua nheengatu, ressaltando entre outros pontos as dificuldades enfrentadas em relação ao material didático disponível para o ensino.
Para o professor tukano Rafael Dias, que falou a respeito do curso de formação de professores indígenas, a experiência serviu como uma espécie de reciclagem. As matérias que mais agradaram foram português, química e filosofia. Rafael Dias pretende levar o conhecimento adquirido aos alunos de sua aldeia.
A reivindicação de uma universidade indígena foi pauta discutida pelo diretor presidente da Fundação Estadual de Política Indigenista do Amazonas (Fepi-AM). Segundo Ramos, há dificuldades em relação à localização das unidades de ensino. Isto pois não há professores qualificados em número suficiente para dar conta de toda a demanda.
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