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Ibama rechaça atos violentos em aldeia - 13/09/2005
13/09/2005
Fonte: A Tribuna-Rio Branco-AC
O gerente do Ibama no Acre, Anselmo Forneck, rebateu ontem as acusações feitas por nove entidades não-governamentais no último fim de semana.
Num manifesto conjunto, elas denunciaram o Ibama, a Polícia Militar e a Polícia Federal por suposta agressão a índios nuquini, numa reintegração de posse no Parque Nacional da Serra do Divisor, em Cruzeiro do Sul.
Segundo Forneck, não houve qualquer agressão, física ou moral, e o reforço policial teria sido necessário para dar suporte à reintegração. A ordem teria partido da Justiça Federal.
Na versão do Ibama, os índios, uma família ao todo, estariam ocupando uma propriedade no perímetro do parque. Como isso é proibido, quatro casas de palha foram derrubadas.
"Foi uma ação de reintegração de posse a mando da Justiça Federal e nem havia sequer índios presentes. Dias antes, representantes da Funai negociaram com outras famílias que ocupavam o mesmo local, retiraram todos eles e uma família ficou lá dentro para que assim que a Justiça desocupasse tudo, eles retornassem a ocupar. Não deu certo, porque todos foram retirados, sem qualquer agressão, repito", garante Anselmo Forneck.
Um dos argumentos que levou a Justiça a determinar a retirada das famílias, ainda segundo a versão do Ibama, seria o uso das casas destruídas por caçadores profissionais de Cruzeiro do Sul.
Como a caça, mesmo profissional, também é proibida dentro do parque, a decisão foi para destruir as quatro taperas encontradas. Todas pertenciam à mesma família.
A denúncia da suposta agressão aos nuquini consta em nota de repúdio divulgada por entidades.
Josafá Batista
Num manifesto conjunto, elas denunciaram o Ibama, a Polícia Militar e a Polícia Federal por suposta agressão a índios nuquini, numa reintegração de posse no Parque Nacional da Serra do Divisor, em Cruzeiro do Sul.
Segundo Forneck, não houve qualquer agressão, física ou moral, e o reforço policial teria sido necessário para dar suporte à reintegração. A ordem teria partido da Justiça Federal.
Na versão do Ibama, os índios, uma família ao todo, estariam ocupando uma propriedade no perímetro do parque. Como isso é proibido, quatro casas de palha foram derrubadas.
"Foi uma ação de reintegração de posse a mando da Justiça Federal e nem havia sequer índios presentes. Dias antes, representantes da Funai negociaram com outras famílias que ocupavam o mesmo local, retiraram todos eles e uma família ficou lá dentro para que assim que a Justiça desocupasse tudo, eles retornassem a ocupar. Não deu certo, porque todos foram retirados, sem qualquer agressão, repito", garante Anselmo Forneck.
Um dos argumentos que levou a Justiça a determinar a retirada das famílias, ainda segundo a versão do Ibama, seria o uso das casas destruídas por caçadores profissionais de Cruzeiro do Sul.
Como a caça, mesmo profissional, também é proibida dentro do parque, a decisão foi para destruir as quatro taperas encontradas. Todas pertenciam à mesma família.
A denúncia da suposta agressão aos nuquini consta em nota de repúdio divulgada por entidades.
Josafá Batista
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