De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
'A gente tem de tomar outra atitude', diz liderança indígena em Caarapó, MS
12/07/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Depois de quase um mês do confronto entre índios e fazendeiros na Terra Indígena Dourados-Amambaipeguá I, em Caarapó, município que fica ao sul de Mato Grosso do Sul, lideranças indígenas dizem que terão outra atitude após o ataque sofrido na noite de segunda-feira (11) que deixou três índios feridos.
"Se vem atacar a comunidade, então está quebrando acordo, então a gente tem de tomar outra atitude", afirmou a liderança indígena Silvio Paulo.
O Sindicato Rural de Caarapó nega que produtores rurais tenham participado do ataque aos índios.
Dois adolescentes foram atingidos por disparos de arma de fogo no tórax e na perna. A terceira vítima ficou ferida no braço. Eles foram atendidos no polo médico dentro da aldeia. Todos não correm risco de morte. As cápsulas foram recolhidas e serão entregues à polícia.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) disse que o conflito ocorreu quando homens armados em quatro caminhonetes e um trator teriam atacado os indígenas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que o ataque foi na região Tekoha Guapoy, mesma área do ataque anterior.
A Polícia Federal e a Força Nacional estão na região para garantir a segurança. Os militares foram enviados à região no dia 16 de junho, três dias depois do conflito entre indígenas e fazendeiros, quando o agente de saúde Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, morreu e seis indígenas e três policiais ficaram feridos.
Acordo
Depois do conflito, Ministério Público Federal (MPF), produtores rurais e indígenas fizeram uma reunião para pacificar a situação. As lideranças prometeram não ocupar novas áreas. Na época, o Sindicato Rural disse que eram 16 propriedades rurais ocupadas.
A Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados, e a Comissão de Assuntos Indígenas, Comissão de Assuntos Agrários e a Comissão de Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul, também estiveram no local para acompanhar a situação.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/07/gente-tem-de-tomar-outra-atitude-diz-lideranca-indigena-em-caarapo-ms.html
"Se vem atacar a comunidade, então está quebrando acordo, então a gente tem de tomar outra atitude", afirmou a liderança indígena Silvio Paulo.
O Sindicato Rural de Caarapó nega que produtores rurais tenham participado do ataque aos índios.
Dois adolescentes foram atingidos por disparos de arma de fogo no tórax e na perna. A terceira vítima ficou ferida no braço. Eles foram atendidos no polo médico dentro da aldeia. Todos não correm risco de morte. As cápsulas foram recolhidas e serão entregues à polícia.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) disse que o conflito ocorreu quando homens armados em quatro caminhonetes e um trator teriam atacado os indígenas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que o ataque foi na região Tekoha Guapoy, mesma área do ataque anterior.
A Polícia Federal e a Força Nacional estão na região para garantir a segurança. Os militares foram enviados à região no dia 16 de junho, três dias depois do conflito entre indígenas e fazendeiros, quando o agente de saúde Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, morreu e seis indígenas e três policiais ficaram feridos.
Acordo
Depois do conflito, Ministério Público Federal (MPF), produtores rurais e indígenas fizeram uma reunião para pacificar a situação. As lideranças prometeram não ocupar novas áreas. Na época, o Sindicato Rural disse que eram 16 propriedades rurais ocupadas.
A Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados, e a Comissão de Assuntos Indígenas, Comissão de Assuntos Agrários e a Comissão de Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul, também estiveram no local para acompanhar a situação.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/07/gente-tem-de-tomar-outra-atitude-diz-lideranca-indigena-em-caarapo-ms.html
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