De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios Munduruku fazem engenheiro e operários reféns em aldeia no Pará
19/10/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Um engenheiro e outros cinco operários responsáveis pela construção de um posto de saúde na aldeia Teles Pires, na divisa do Pará com o Mato Grosso, são reféns de índios da etnia Munduruku. Os indígenas reclamam do atraso na obra que deveria ser entregue no dia 22 de outubro de 2016, mas de acordo com eles nada foi feito até agora. A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Distrito Sanitário Especial Indígena (Disei) acompanham o caso.
De acordo com o Disei, a empresa responsável pela construção do posto de saúde na aldeia Teles Pires está à frente na construção de outros três postos de saúde, todos localizados em aldeias indígenas. A contratação de mão de obra local seria o pré-requisito acordados com a empresa que venceu a licitação, mas os indígenas reivindicam questões trabalhistas e cobram o pagamento de salários que também estariam atrasados.
As lideranças indígenas querem a presença do dono da empresa na aldeia para negociar a liberação dos operários.
"Enquanto o dono da empresa não chegar aqui na nossa aldeia, os nossos reféns não vão sair da nossa aldeia. Queremos o dono da empresa para conversar com a gente, explicar o quê que está acontecendo nas obras da nossa aldeia. Isso que a gente está querendo, reivindicando o nosso direito", afirmou o índio Munduruku.
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa responsável pela obra, mas não obteve resposta.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/10/indios-munduruku-fazem-engenheiro-e-operarios-refens-em-aldeia-no-para.html
De acordo com o Disei, a empresa responsável pela construção do posto de saúde na aldeia Teles Pires está à frente na construção de outros três postos de saúde, todos localizados em aldeias indígenas. A contratação de mão de obra local seria o pré-requisito acordados com a empresa que venceu a licitação, mas os indígenas reivindicam questões trabalhistas e cobram o pagamento de salários que também estariam atrasados.
As lideranças indígenas querem a presença do dono da empresa na aldeia para negociar a liberação dos operários.
"Enquanto o dono da empresa não chegar aqui na nossa aldeia, os nossos reféns não vão sair da nossa aldeia. Queremos o dono da empresa para conversar com a gente, explicar o quê que está acontecendo nas obras da nossa aldeia. Isso que a gente está querendo, reivindicando o nosso direito", afirmou o índio Munduruku.
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa responsável pela obra, mas não obteve resposta.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/10/indios-munduruku-fazem-engenheiro-e-operarios-refens-em-aldeia-no-para.html
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