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Notícias
Mulheres indígenas concluem curso de alimentação em Cacoal, RO
08/12/2016
Autor: Rogério Aderbal
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Vinte e oito mulheres de sete aldeias da etnia Paiter Suruí receberam o certificado de conclusão do curso de processamento de alimentos em Cacoal (RO), a 480 quilômetros de Porto Velho, nesta quinta-feira (8). A iniciativa foi ofertada pelo Instituto Federal de Rondônia (Ifro), em parceria com a Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí. Segundo os organizadores, a ideia do projeto é melhorar a alimentação dos indígenas, ensinar o preparo de alimentos derivados de produtos típicos das aldeias e formas para comercializá-los.
A cerimônia foi realizada na sede da Associação Metareilá, onde parte dos alimentos produzidos pelas formandas foram expostos e servidos aos convidados. Entre os itens apresentados estiveram uma sobremesa foi feita com iogurte e geleia de maçã, biscoitos produzidos com farinha de jatobá e amendoim.
Aloma Suruí, de 23 anos, foi uma das alunas do curso. Ela conta que o projeto trouxe uma nova visão para as mulheres indígenas sobre a forma de conservação e transformação dos alimentos.
"Os conhecimentos adquiridos por meio deste projeto irão nos ajudar a oferecer uma alimentação diferenciada para nossa comunidade. Eu, por exemplo, não sabia que com a banana, que é produto que estraga muito rápido, era possível fazer farinha e outros derivados, evitando o desperdício da fruta", relata.
De acordo com o diretor geral do Ifro, Davys Negreiros, o curso teve duração de um ano com mulheres de sete aldeias do Povo Indígena Suruí. Durante a iniciativa, as alunas se hospedavam durante uma semana por mês na sede da Associação Metareilá, no perímetro urbano de Cacoal, para participarem de aulas teóricas e práticas.
"Este é um curso de extensão que serve para aprimorar os conhecimentos que a comunidade já adquiriu. Após o projeto ser aprovado pela Associação Metareilá e pela reitoria do Ifro, foram disponibilizados os recursos financeiros para o início das atividades, que foram aplicadas por professores contratados pelo instituto", disse Davys.
A coordenadora do curso Iramaia Gespan Ferreira explica que o projeto visa agregar valores aos produtos por meio do reaproveitamento e a transformação dos alimentos. Melhorar a alimentação e mostrar novas possibilidades de derivados de alimentos tradicionais nas aldeias foram alguns dos objetivos, conforme explica.
"Também apresentou algumas formas para a comercialização dos novos produtos por meio do cooperativismo. Um exemplo é o côco, antes elas não sabiam que dele é possível produzir leite, farinha e óleo. Isso agrega valor e futuramente, elas poderão ganhar dinheiro com a comercialização desses novos produtos",explica.
http://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/2016/12/mulheres-indigenas-concluem-curso-de-alimentacao-em-cacoal-ro.html
A cerimônia foi realizada na sede da Associação Metareilá, onde parte dos alimentos produzidos pelas formandas foram expostos e servidos aos convidados. Entre os itens apresentados estiveram uma sobremesa foi feita com iogurte e geleia de maçã, biscoitos produzidos com farinha de jatobá e amendoim.
Aloma Suruí, de 23 anos, foi uma das alunas do curso. Ela conta que o projeto trouxe uma nova visão para as mulheres indígenas sobre a forma de conservação e transformação dos alimentos.
"Os conhecimentos adquiridos por meio deste projeto irão nos ajudar a oferecer uma alimentação diferenciada para nossa comunidade. Eu, por exemplo, não sabia que com a banana, que é produto que estraga muito rápido, era possível fazer farinha e outros derivados, evitando o desperdício da fruta", relata.
De acordo com o diretor geral do Ifro, Davys Negreiros, o curso teve duração de um ano com mulheres de sete aldeias do Povo Indígena Suruí. Durante a iniciativa, as alunas se hospedavam durante uma semana por mês na sede da Associação Metareilá, no perímetro urbano de Cacoal, para participarem de aulas teóricas e práticas.
"Este é um curso de extensão que serve para aprimorar os conhecimentos que a comunidade já adquiriu. Após o projeto ser aprovado pela Associação Metareilá e pela reitoria do Ifro, foram disponibilizados os recursos financeiros para o início das atividades, que foram aplicadas por professores contratados pelo instituto", disse Davys.
A coordenadora do curso Iramaia Gespan Ferreira explica que o projeto visa agregar valores aos produtos por meio do reaproveitamento e a transformação dos alimentos. Melhorar a alimentação e mostrar novas possibilidades de derivados de alimentos tradicionais nas aldeias foram alguns dos objetivos, conforme explica.
"Também apresentou algumas formas para a comercialização dos novos produtos por meio do cooperativismo. Um exemplo é o côco, antes elas não sabiam que dele é possível produzir leite, farinha e óleo. Isso agrega valor e futuramente, elas poderão ganhar dinheiro com a comercialização desses novos produtos",explica.
http://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/2016/12/mulheres-indigenas-concluem-curso-de-alimentacao-em-cacoal-ro.html
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