De Povos Indígenas no Brasil
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Cinta Larga acusado de assassinar família em Juína irá a julgamento 2ª
30/03/2017
Fonte: RD News- http://www.rdnews.com.br
O indígena Ricardo Vieira Cinta Larga, também conhecido como "Poeira", irá a júri popular na próxima segunda (3) sob a acusação de ter assassinado cinco pessoas de uma mesma família de trabalhadores rurais em Juína, em fevereiro de 1991. Ricardo foi denunciado juntamente com o também indígena Aristino Siqueira Churapi, que já faleceu. O julgamento terá início às 9h no auditório da sede da Justiça Federal em Mato Grosso, e será presidido pelo juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré.
De acordo com a denúncia feita, à época, pelo Ministério Público Estadual, um grupo de índios Cinta Larga teria invadido a Fazenda Damiani localizada no loteamento Duas Barras, em Juína. Os corpos de quatro vítimas foram encontrados no caminho da casa onde a família residia. Uma quinta vítima, menor de idade, não teve o corpo encontrado, mas supõe-se que também tenha sido morta.
O crime não teve testemunha ocular, sendo que os corpos foram encontrados já em estado de decomposição. Ricardo e Aristinho teriam liderado o grupo. Como o caso se trata de conflito gerado pela disputa de áreas de reserva indígena, o Ministério Público Federal requereu ao juiz da 3ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso que reconhecesse ser do MPF a competência para julgar o feito e não da Justiça estadual.
Como tanto a Justiça federal como a estadual afirmaram que seriam competentes para o julgamento, o juiz federal suscitou o conflito de competência no Superior Tribunal de Justiça, que declarou, então, a competência da Justiça federal para julgar o caso.
Como testemunhas, o MPF listou Branca Maria Jesus de Carvalho, funcionária da Cemat que conversou com Aristino por rádio, após o crime; Wilmar Damiani proprietário da fazenda onde as vítimas trabalhavam e foi quem achou os corpos; e Amaral Cinta Larga, que conta que Aristino afirmara ter cometido o crime. As testemunhas já foram ouvidas por precatória, e não devem ser reinterrogadas em plenário.
As vítimas foram Laor Campos de Oliveira, Leonora Campos de Oliveira, Vanderleia Campos de Oliveira, Delmiro Campos de Oliveira e Carlos Antônio Leandro, a época menor de idade, e que teve o corpo desaparecido. O MPF será representado no júri pelo procurador da República Marcellus Barbosa Lima.
http://www.rdnews.com.br/judiciario/cinta-larga-acusado-de-assassinar-familia-em-juina-ira-a-julgamento-2/83003
De acordo com a denúncia feita, à época, pelo Ministério Público Estadual, um grupo de índios Cinta Larga teria invadido a Fazenda Damiani localizada no loteamento Duas Barras, em Juína. Os corpos de quatro vítimas foram encontrados no caminho da casa onde a família residia. Uma quinta vítima, menor de idade, não teve o corpo encontrado, mas supõe-se que também tenha sido morta.
O crime não teve testemunha ocular, sendo que os corpos foram encontrados já em estado de decomposição. Ricardo e Aristinho teriam liderado o grupo. Como o caso se trata de conflito gerado pela disputa de áreas de reserva indígena, o Ministério Público Federal requereu ao juiz da 3ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso que reconhecesse ser do MPF a competência para julgar o feito e não da Justiça estadual.
Como tanto a Justiça federal como a estadual afirmaram que seriam competentes para o julgamento, o juiz federal suscitou o conflito de competência no Superior Tribunal de Justiça, que declarou, então, a competência da Justiça federal para julgar o caso.
Como testemunhas, o MPF listou Branca Maria Jesus de Carvalho, funcionária da Cemat que conversou com Aristino por rádio, após o crime; Wilmar Damiani proprietário da fazenda onde as vítimas trabalhavam e foi quem achou os corpos; e Amaral Cinta Larga, que conta que Aristino afirmara ter cometido o crime. As testemunhas já foram ouvidas por precatória, e não devem ser reinterrogadas em plenário.
As vítimas foram Laor Campos de Oliveira, Leonora Campos de Oliveira, Vanderleia Campos de Oliveira, Delmiro Campos de Oliveira e Carlos Antônio Leandro, a época menor de idade, e que teve o corpo desaparecido. O MPF será representado no júri pelo procurador da República Marcellus Barbosa Lima.
http://www.rdnews.com.br/judiciario/cinta-larga-acusado-de-assassinar-familia-em-juina-ira-a-julgamento-2/83003
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