De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios prometem suspender protestos
02/02/2006
Autor: LIZIANE RODRIGUES
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
Área ocupada será vistoriada
Os índios Xokleng da região do Alto Vale do Itajaí se comprometeram ontem, em audiência na Justiça Federal, em suspender as ações contra agricultores e empresas da região até março. Nos dias 16 e 17 de março está marcada vistoria na área ocupada pelos agricultores e reclamada pelos índios.
Este é um dos últimos passos antes da sentença do juiz federal Cláudio Marcelo Schiessl, que deverá definir se ficarão com os índios ou com os agricultores os 23 hectares que estão em litígio. Esta área corresponde à expansão da reserva indígena através de uma portaria federal de 2003. Ela recompensava os índios pelas terras perdidas com a construção da barragem de José Boiteux na década de 70.
A portaria, no entanto, foi derrubada pela Justiça Federal em junho de 2004, pois agricultores e empresas reclamavam para si a mesma área. A partir daí, os Xokleng iniciaram várias ações de protesto para garantir a posse da área.
Entenda o caso
> Os conflitos envolvendo índios Xokleng foram motivados por desapropriações iniciadas há 35 anos para construção da Barragem Norte, em José Boiteux. Esta é a principal obra na contenção de enchentes em Blumenau e foi construída em parte da reserva. Foi depredada pelos índios e está desativada.
> A área da reserva chegou a ser expandida, através de portaria do governo federal, de 14 para 37 hectares.
> Em junho de 2004 a portaria foi derrubada pela Justiça Federal. A partir daí, se intensificaram os conflitos envolvendo os índios, agricultores e empresas de reflorestamento cujas terras passaram a ser ocupadas pelos Xokleng.
> Em novembro, o juiz federal Cláudio Marcelo Schiessl, de Joinville, vistoriou a área indígena e marcou para março uma inspeção na área dos agricultores.
> Para pressionar a Justiça a acelerar o processo, os índios iniciaram protestos. A mais recente foi a apreensão de caminhões que estariam saindo com árvores da área reclamada pelos Xokleng.
Os índios Xokleng da região do Alto Vale do Itajaí se comprometeram ontem, em audiência na Justiça Federal, em suspender as ações contra agricultores e empresas da região até março. Nos dias 16 e 17 de março está marcada vistoria na área ocupada pelos agricultores e reclamada pelos índios.
Este é um dos últimos passos antes da sentença do juiz federal Cláudio Marcelo Schiessl, que deverá definir se ficarão com os índios ou com os agricultores os 23 hectares que estão em litígio. Esta área corresponde à expansão da reserva indígena através de uma portaria federal de 2003. Ela recompensava os índios pelas terras perdidas com a construção da barragem de José Boiteux na década de 70.
A portaria, no entanto, foi derrubada pela Justiça Federal em junho de 2004, pois agricultores e empresas reclamavam para si a mesma área. A partir daí, os Xokleng iniciaram várias ações de protesto para garantir a posse da área.
Entenda o caso
> Os conflitos envolvendo índios Xokleng foram motivados por desapropriações iniciadas há 35 anos para construção da Barragem Norte, em José Boiteux. Esta é a principal obra na contenção de enchentes em Blumenau e foi construída em parte da reserva. Foi depredada pelos índios e está desativada.
> A área da reserva chegou a ser expandida, através de portaria do governo federal, de 14 para 37 hectares.
> Em junho de 2004 a portaria foi derrubada pela Justiça Federal. A partir daí, se intensificaram os conflitos envolvendo os índios, agricultores e empresas de reflorestamento cujas terras passaram a ser ocupadas pelos Xokleng.
> Em novembro, o juiz federal Cláudio Marcelo Schiessl, de Joinville, vistoriou a área indígena e marcou para março uma inspeção na área dos agricultores.
> Para pressionar a Justiça a acelerar o processo, os índios iniciaram protestos. A mais recente foi a apreensão de caminhões que estariam saindo com árvores da área reclamada pelos Xokleng.
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