De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios Poiananas flagram caçadores
16/02/2001
Fonte: A Crítica - Manaus - AM
Seis caçadores foram flagrados caçando dentro da Terra Indígena Poianana do Barão, no município e Mâncio Lima a 720 quilômetros de Rio Branco, no Acre.
Os índios apreenderam com eles seis armas de fogo, uma anta e os caçadores informaram que havia ainda na mata para ser rastejada, seguindo as marcas do sangue, uma anta baleada e duas que espantaram. Funcionários do Ibama e da Funai, de Cruzeiro do Sul, localizada a pouco mais de 40 quilômetros do local, seguiram no final da tarde de anteontem para a reserva.
Cansados de terem suas terras invadidas pelos caçadores que fazem isso utilizando uma estrada de acesso do município de Mâncio Lima, que passa próximo à sua floresta, a comunidade que é composta de 423 pessoas distribuídas em 35 famílias da aldeia Barão e 33 da Ipiranga, formaram três patrulhas cada uma com dez índios, para fiscalizar a ação dos caçadores.
Tanto o Ibama, quanto a Funai, no Acre, não tem gente suficiente para conseguir proteger as áreas de preservação ambiental e áreas indígenas, deste modo as comunidades começam a organizar grupos que "perigam" transformar-se em verdadeiras milícias, com o intuito de se protegerem dos invasores. Apesar das dificuldades, o Ibama apreendeu, só nestes primeiros dias do ano, mais de 650 quilos de carne de caça que seriam comercializados nas cidades por caçadores clandestinos. Apesar de serem todos bastante conhecidos, ninguém foi preso.
Os índios apreenderam com eles seis armas de fogo, uma anta e os caçadores informaram que havia ainda na mata para ser rastejada, seguindo as marcas do sangue, uma anta baleada e duas que espantaram. Funcionários do Ibama e da Funai, de Cruzeiro do Sul, localizada a pouco mais de 40 quilômetros do local, seguiram no final da tarde de anteontem para a reserva.
Cansados de terem suas terras invadidas pelos caçadores que fazem isso utilizando uma estrada de acesso do município de Mâncio Lima, que passa próximo à sua floresta, a comunidade que é composta de 423 pessoas distribuídas em 35 famílias da aldeia Barão e 33 da Ipiranga, formaram três patrulhas cada uma com dez índios, para fiscalizar a ação dos caçadores.
Tanto o Ibama, quanto a Funai, no Acre, não tem gente suficiente para conseguir proteger as áreas de preservação ambiental e áreas indígenas, deste modo as comunidades começam a organizar grupos que "perigam" transformar-se em verdadeiras milícias, com o intuito de se protegerem dos invasores. Apesar das dificuldades, o Ibama apreendeu, só nestes primeiros dias do ano, mais de 650 quilos de carne de caça que seriam comercializados nas cidades por caçadores clandestinos. Apesar de serem todos bastante conhecidos, ninguém foi preso.
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