De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Hetohoky inicia jovens Karajá na vida adulta
03/03/2001
Autor: Tom Lima
Fonte: Jornal do Tocantins - Palmas - TO
A celebração encerrou ontem na aldeia Fontoura, Ilha do Bananal, com visitantes e convidados
Mais dois jovens (Jyeré) Karajá, batizados como Inywenona, 10 anos, e Maluire, 9 anos, ambos da aldeia da Barra do Tapirapé, foram iniciados na fase adulta. Foi durante a tradicional festa do Hetohoky (Casa grande), que ainda é realizada na aldeia Fontoura que, como outras três aldeias Karajá - a Aruanã, São Domingos e Barra do Tapirapé, está localizada na Ilha do Bananal, no Parque Nacional do Araguaia. A festa dos índios Karajá teve início no final da tarde da última quarta-feira, quando celebraram os aruanãs, espíritos da natureza evocados para creditar proteção, sorte e fartura na mesa dos índios e suas lavouras. Só terminou ontem pela manhã. A secretária estadual da Cultura, Kátia Rocha, esteve lá na quinta-feira, como convidada especial dos índios.
Nem a forte chuva que caiu sobre a região nos últimos três dias fizeram os índios Karajá desistirem da celebração. Segundo o cacique de Fontoura, Coxini - Koxiware Karajá, que está hierarquicamente logo abaixo do cacique tradicional Wadjurema Karajá, não se pode mudar esta data sagrada, que de qualquer forma tem que ser celebrada neste período chuvoso do ano. Talvez porque seja neste período que suas plantações comecem a se desenvolver. Os índios Karajá se auto-sustentam, produzem seus próprios alimentos com fartura.
Mais dois jovens (Jyeré) Karajá, batizados como Inywenona, 10 anos, e Maluire, 9 anos, ambos da aldeia da Barra do Tapirapé, foram iniciados na fase adulta. Foi durante a tradicional festa do Hetohoky (Casa grande), que ainda é realizada na aldeia Fontoura que, como outras três aldeias Karajá - a Aruanã, São Domingos e Barra do Tapirapé, está localizada na Ilha do Bananal, no Parque Nacional do Araguaia. A festa dos índios Karajá teve início no final da tarde da última quarta-feira, quando celebraram os aruanãs, espíritos da natureza evocados para creditar proteção, sorte e fartura na mesa dos índios e suas lavouras. Só terminou ontem pela manhã. A secretária estadual da Cultura, Kátia Rocha, esteve lá na quinta-feira, como convidada especial dos índios.
Nem a forte chuva que caiu sobre a região nos últimos três dias fizeram os índios Karajá desistirem da celebração. Segundo o cacique de Fontoura, Coxini - Koxiware Karajá, que está hierarquicamente logo abaixo do cacique tradicional Wadjurema Karajá, não se pode mudar esta data sagrada, que de qualquer forma tem que ser celebrada neste período chuvoso do ano. Talvez porque seja neste período que suas plantações comecem a se desenvolver. Os índios Karajá se auto-sustentam, produzem seus próprios alimentos com fartura.
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