De Povos Indígenas no Brasil

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Programa de índio é não ir

11/04/2002

Fonte: O Globo, Boa Viagem, p. 32.



Documentos anexos


A vontade dos turistas de conhecer uma aldeia indígena de perto fez com que a Secretaria Estadual de Turismo do Tocantins, em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai), desenvolvesse um pacote turístico no estado que inclui a visita às tribos javaé e carajá, na Ilha do Bananal, a cerca de 350 km de Palmas.

O serviço estará disponível em 40 dias e servirá de projeto-piloto para outras iniciativas da Funai. O pacote inclui um passeio pelo Lago de Palmas e pela Lagoa da Confusão e de quatro a cinco horas na aldeia Boto Velho.

O turismo em terras indígenas já é praticado há muito tempo em países como os Estados Unidos, mas por aqui ele ainda não é regulamentado. Assim, se você ficou interessado, mas gostaria de visitar outra aldeia indígena que não a do Ilha do Bananal, seu projeto ecoturístico não vai ser realizado de modo tão simples.

O acesso de um turista (e não de um pesquisador, por exemplo) a uma aldeia é analisado caso a caso pela Funai e acontece informalmente, dependendo bem mais de contatos prévios com alguém ou alguma instituição ligada aos índios.

Foi o caso da operadora Mônica Severien, que em 2001 pôde ficar oito horas com os índios da aldeia guarani Boa Vista, em Ubatuba. Esse privilégio ela só teve graças ao contato com um centro de pesquisa no local, a Fundação Capricórnio Florestal, que conhecia a comunidade guarani e o posto da Funai na área.
 

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