De Povos Indígenas no Brasil
A versão imprimível não é mais suportada e pode ter erros de renderização. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.
Notícias
Funai envia ao Ministério da Justiça documentos sobre área a ser demarcada no Espírito Santo
12/09/2006
Autor: Isabel Vieira
Fonte: Agência Brasil
Brasília - A Fundação Nacional do Índio (Funai) enviou hoje ao Ministério da Justiça os documentos que comprovam que áreas do município de Aracruz, no Espírito Santo, são território indígena e devem ser demarcadas. Os documentos se referem às áreas de Comboios, Caeiras Velha e Pau Brasil.
Desde a semana passada os indígenas cobravam a decisão da Funai, de ampliação da reserva na região, de sete para 11 mil hectares. Na manhã de hoje, cerca de 200 índios ocuparam terras onde a empresa Aracruz Celulose tem plantação de eucaliptos. As árvores foram derrubadas e as toras, queimadas como forma de protesto.
As áreas em disputa foram adquiridas na década de 60 pela empresa, que é a maior produtora de celulose do mundo. No entanto, a Funai argumenta que naquela época a região já havia sido identificada como território indígena. Atualmente, vivem na região 2 mil índios das etnias Garani e Tupinikim.
De acordo com o cacique Antonio Carvalho Guarani, da Comissão de Caciques e Lideranças Tupinikim-Guarani, terminou no último dia 20 o prazo para que a Funai enviasse ao Ministério da Justiça a decisão de que a área em disputa pertence aos índios. A Funai explicou que não houve demora no envio do documento e que a decisão estava sendo analisada pelo presidente do órgão, Mércio Pereira Gomes.
Durante a manifestação da manhã de hoje, segundo o cacique, nenhum funcionário da Aracruz foi agredido. As motosserras utilizadas para o corte das árvores, acrescentou, estavam no local e já foram entregues à administração da Funai, para serem devolvidas à Aracruz Celulose.
A empresa informa, em sua página na internet, que na última semana foram atingidos 36 hectares de plantação de eucaliptos durante as manifestações. E que o prejuízo estimado é de R$ 1 milhão. A Aracruz Celulose divulga ainda, na página, nota em que afirma esperar que o Ministério da Justiça negue a demarcação das terras, com base em contestação apresentada ao relatório da Funai.
Desde a semana passada os indígenas cobravam a decisão da Funai, de ampliação da reserva na região, de sete para 11 mil hectares. Na manhã de hoje, cerca de 200 índios ocuparam terras onde a empresa Aracruz Celulose tem plantação de eucaliptos. As árvores foram derrubadas e as toras, queimadas como forma de protesto.
As áreas em disputa foram adquiridas na década de 60 pela empresa, que é a maior produtora de celulose do mundo. No entanto, a Funai argumenta que naquela época a região já havia sido identificada como território indígena. Atualmente, vivem na região 2 mil índios das etnias Garani e Tupinikim.
De acordo com o cacique Antonio Carvalho Guarani, da Comissão de Caciques e Lideranças Tupinikim-Guarani, terminou no último dia 20 o prazo para que a Funai enviasse ao Ministério da Justiça a decisão de que a área em disputa pertence aos índios. A Funai explicou que não houve demora no envio do documento e que a decisão estava sendo analisada pelo presidente do órgão, Mércio Pereira Gomes.
Durante a manifestação da manhã de hoje, segundo o cacique, nenhum funcionário da Aracruz foi agredido. As motosserras utilizadas para o corte das árvores, acrescentou, estavam no local e já foram entregues à administração da Funai, para serem devolvidas à Aracruz Celulose.
A empresa informa, em sua página na internet, que na última semana foram atingidos 36 hectares de plantação de eucaliptos durante as manifestações. E que o prejuízo estimado é de R$ 1 milhão. A Aracruz Celulose divulga ainda, na página, nota em que afirma esperar que o Ministério da Justiça negue a demarcação das terras, com base em contestação apresentada ao relatório da Funai.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.