De Povos Indígenas no Brasil
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Clima fica tenso na Raposa Serra do Sol
27/06/2007
Autor: NEURACI SOARES
Fonte: Folha de Boa Vista
A situação ficou tensa na região do Surumu, entrada principal para a terra indígena Raposa Serra do Sol. Os índios ligados ao Conselho Indígena de Roraima (CIR) protestam pedindo a retirada dos arrozeiros e não-índios. Os que são contra, ligados a entidades como Sodiur e Arikon, estão decididos bloquear a passagem de quem for ligado ao CIR, para impedir entrada de alimento.
O clima de tensão foi intensificado depois da ida do deputado Márcio Junqueira (DEM) até a área, no início deste mês, gravando a ocupação de uma área próxima de uma fazenda de arroz. O assessor da diretoria da Sodiur, Allan Marcos do Nascimento, disse que cerca de 150 índios ligados ao CIR estão na Maloca Barro, sede da região do Surumu, supostamente se preparando para invadir a fazenda do rizicultor Luiz Afonso Faccio.
Allan disse que a Sodiur (Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte) encaminhou sexta-feira, 22, carta para a Polícia Federal e para o Exército explicando a gravidade da situação, mas até o momento nenhuma providência foi tomada.
"Nós sempre fomos contrários à retirada dos não-índios da Raposa. Acreditamos que podemos conviver em harmonia, como vinha acontecendo até agora. Sabemos que temos direito à terra, mas sabemos que os não-índios também podem trabalhar e produzir nas áreas", ressaltou Allan.
Ele explicou que o bloqueio no entroncamento que dá acesso ao Surumu está sendo realizado por um grupo ligado à Sodiur e à Aliança para Integração e Desenvolvimento das Comunidades Indígenas de Roraima (Alidicir).
"Nosso objetivo é um protesto pacífico. Apenas estamos querendo inibir a movimentação que o grupo do CIR está realizando. Não sabemos como eles estão mantendo há mais de uma semana cerca de 150 pessoas com café, almoço e janta. Para isso é necessária uma estrutura muito grande e acreditamos que têm mais gente por trás disso", questionou Allan.
FEDERAL - A Polícia Federal, por meio da Assessoria de Imprensa, informou que não tem conhecimento de nenhuma manifestação na área e que não teria recebido nenhuma comunicação encaminhada pelo grupo indígena ligado à Sodiur.
O clima de tensão foi intensificado depois da ida do deputado Márcio Junqueira (DEM) até a área, no início deste mês, gravando a ocupação de uma área próxima de uma fazenda de arroz. O assessor da diretoria da Sodiur, Allan Marcos do Nascimento, disse que cerca de 150 índios ligados ao CIR estão na Maloca Barro, sede da região do Surumu, supostamente se preparando para invadir a fazenda do rizicultor Luiz Afonso Faccio.
Allan disse que a Sodiur (Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte) encaminhou sexta-feira, 22, carta para a Polícia Federal e para o Exército explicando a gravidade da situação, mas até o momento nenhuma providência foi tomada.
"Nós sempre fomos contrários à retirada dos não-índios da Raposa. Acreditamos que podemos conviver em harmonia, como vinha acontecendo até agora. Sabemos que temos direito à terra, mas sabemos que os não-índios também podem trabalhar e produzir nas áreas", ressaltou Allan.
Ele explicou que o bloqueio no entroncamento que dá acesso ao Surumu está sendo realizado por um grupo ligado à Sodiur e à Aliança para Integração e Desenvolvimento das Comunidades Indígenas de Roraima (Alidicir).
"Nosso objetivo é um protesto pacífico. Apenas estamos querendo inibir a movimentação que o grupo do CIR está realizando. Não sabemos como eles estão mantendo há mais de uma semana cerca de 150 pessoas com café, almoço e janta. Para isso é necessária uma estrutura muito grande e acreditamos que têm mais gente por trás disso", questionou Allan.
FEDERAL - A Polícia Federal, por meio da Assessoria de Imprensa, informou que não tem conhecimento de nenhuma manifestação na área e que não teria recebido nenhuma comunicação encaminhada pelo grupo indígena ligado à Sodiur.
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