De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
PF fará novas buscas
27/05/2002
Autor: Erika Klingl
Fonte: Jornal do Brasil-Rio de Janeiro-RJ
Documentos anexos
A Polícia Federal espera encontrar mais corpos na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia, área dominada pela tribo dos cinta-larga. Na região, que abriga um dos maiores garimpos de diamante do Brasil, a PF resgatou sete corpos no sábado. Policiais continuam no local e farão buscas durante toda a semana.
O superintendente da PF em Rondônia, Marco Aurélio de Moura, informa que a ação da polícia evitará a invasão de garimpeiros na área, um dos motivos de conflito com os índios. ''Além disso, pode haver mais mortos, ainda é cedo para afirmar'', explica.
As ações da PF serão intensificadas com a chegada de um helicóptero para vasculhar a reserva. Segundo o delegado, é difícil chegar ao garimpo pela péssima condição das estradas. ''Está chovendo muito e os carros não conseguem superar o barro'', relata.
A polícia acredita que os cadáveres encontrados são de garimpeiros. Os agentes trabalham com a hipótese de os índios serem os autores dos assassinatos. Não descartam, no entanto, a possibilidade de os crimes serem fruto de desavenças entre os próprios homens do garimpo de diamantes. Segundo o delegado, tudo ainda é especulação. ''Pelo estado dos corpos, as mortes aconteceram há cerca de um mês. Não será possível concluir nada sem o laudo pericial'', afirma. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Pimenta Bueno, cidade próxima da região.
A reserva Roosevelt está no município de Cacoal, localizado a 50 quilômetros da capital Porto Velho. As informações oficiais totalizam doze mortes apenas este ano na região. Além dos conflitos com os indígenas, as dificuldades da selva eliminam concorrentes à vida no garimpo. O contrabando de pedras destina-se principalmente a abastecer o mercado europeu.
O superintendente da PF em Rondônia, Marco Aurélio de Moura, informa que a ação da polícia evitará a invasão de garimpeiros na área, um dos motivos de conflito com os índios. ''Além disso, pode haver mais mortos, ainda é cedo para afirmar'', explica.
As ações da PF serão intensificadas com a chegada de um helicóptero para vasculhar a reserva. Segundo o delegado, é difícil chegar ao garimpo pela péssima condição das estradas. ''Está chovendo muito e os carros não conseguem superar o barro'', relata.
A polícia acredita que os cadáveres encontrados são de garimpeiros. Os agentes trabalham com a hipótese de os índios serem os autores dos assassinatos. Não descartam, no entanto, a possibilidade de os crimes serem fruto de desavenças entre os próprios homens do garimpo de diamantes. Segundo o delegado, tudo ainda é especulação. ''Pelo estado dos corpos, as mortes aconteceram há cerca de um mês. Não será possível concluir nada sem o laudo pericial'', afirma. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Pimenta Bueno, cidade próxima da região.
A reserva Roosevelt está no município de Cacoal, localizado a 50 quilômetros da capital Porto Velho. As informações oficiais totalizam doze mortes apenas este ano na região. Além dos conflitos com os indígenas, as dificuldades da selva eliminam concorrentes à vida no garimpo. O contrabando de pedras destina-se principalmente a abastecer o mercado europeu.
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