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Ex-diretor confirma que PF pretendia retirar produtores
05/09/2007
Fonte: Folha de Boa Vista
Indicado para a direção-geral da Agência Brasileira de Informações (ABIn), o ex-diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, foi sabatinado ontem no Senado Federal. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB) questionou e obteve confirmação do ex-diretor que a PF preparava a retirada de produtores rurais da reserva Raposa Serra do Sol.
Paulo Lacerda informou que, diferentemente das ações de investigação que são de iniciativa da própria instituição, a Polícia Federal é convocada para apoiar iniciativas do Ministério da Justiça ou de seus órgãos. Ele confirmou que fora verídica a denúncia feita por Mozarildo em discurso da Tribuna do Senado.
O senador roraimense apresentou então requerimento pedindo a designação de um membro da comissão a fim de acompanhar a operação que deverá ocorrer este mês. No mesmo momento, o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Heráclito Fortes (DEM-PI), designou o próprio Mozarildo Cavalcanti, presidente da Sub-Comissão da Amazônia, ligada à CRE.
A retirada dos produtores rurais da reserva Raposa Serra do Sol foi batizada com nome de Operação Upatakon 3 (Nossa Terra). "Vou acompanhar de perto essa possível operação. Não só para evitar excessos, como para garantir a transparência e legalidade, caso ocorra", declarou o senador petebista.
DENÚNCIA - A mega operação articulada pela Polícia Federal sofreu duro golpe ao ser tornada pública, em 12 de julho de 2007, a partir de informações de um policial federal "patriota e nacionalista", como disse o senador denunciante.
Ontem, ao tratar do assunto, o jornal O Globo disse que, após a denúncia do senador roraimense, a Polícia Federal poderá ser forçada a abortar ou retardar a retirada de produtores da Raposa Serra do Sol. De acordo com O Globo, os militares resistem em dar apoio à PF.
FURO - Baseada na denúncia do senador, a Folha de Boa Vista publicou a notícia em primeira mão. A operação seria desenvolvida através de 500 agentes federais. Para executá-la a PF pediu apoio do Exército e da Aeronáutica.
Do aparato constavam aviões para deslocar os agentes, caminhões para transporte de tropas, barracas e alimentação, sistema de comunicação, posto médico no interior da reserva e UTIs terrestre e aérea visando a remoção de feridos para fora do Estado.
A PF pedira ainda a aquisição de equipamentos, como: tonfas (cacetetes), bala de borracha para carabina calibre 12, gás lacrimogêneo e escudos, entre outros. O custo das 250 unidades de equipamento de Controle de Distúrbio Civil foi estimado em R$ 975 mil. Manutenção e abastecimento de dois helicópteros em R$ 800 mil.
Paulo Lacerda informou que, diferentemente das ações de investigação que são de iniciativa da própria instituição, a Polícia Federal é convocada para apoiar iniciativas do Ministério da Justiça ou de seus órgãos. Ele confirmou que fora verídica a denúncia feita por Mozarildo em discurso da Tribuna do Senado.
O senador roraimense apresentou então requerimento pedindo a designação de um membro da comissão a fim de acompanhar a operação que deverá ocorrer este mês. No mesmo momento, o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Heráclito Fortes (DEM-PI), designou o próprio Mozarildo Cavalcanti, presidente da Sub-Comissão da Amazônia, ligada à CRE.
A retirada dos produtores rurais da reserva Raposa Serra do Sol foi batizada com nome de Operação Upatakon 3 (Nossa Terra). "Vou acompanhar de perto essa possível operação. Não só para evitar excessos, como para garantir a transparência e legalidade, caso ocorra", declarou o senador petebista.
DENÚNCIA - A mega operação articulada pela Polícia Federal sofreu duro golpe ao ser tornada pública, em 12 de julho de 2007, a partir de informações de um policial federal "patriota e nacionalista", como disse o senador denunciante.
Ontem, ao tratar do assunto, o jornal O Globo disse que, após a denúncia do senador roraimense, a Polícia Federal poderá ser forçada a abortar ou retardar a retirada de produtores da Raposa Serra do Sol. De acordo com O Globo, os militares resistem em dar apoio à PF.
FURO - Baseada na denúncia do senador, a Folha de Boa Vista publicou a notícia em primeira mão. A operação seria desenvolvida através de 500 agentes federais. Para executá-la a PF pediu apoio do Exército e da Aeronáutica.
Do aparato constavam aviões para deslocar os agentes, caminhões para transporte de tropas, barracas e alimentação, sistema de comunicação, posto médico no interior da reserva e UTIs terrestre e aérea visando a remoção de feridos para fora do Estado.
A PF pedira ainda a aquisição de equipamentos, como: tonfas (cacetetes), bala de borracha para carabina calibre 12, gás lacrimogêneo e escudos, entre outros. O custo das 250 unidades de equipamento de Controle de Distúrbio Civil foi estimado em R$ 975 mil. Manutenção e abastecimento de dois helicópteros em R$ 800 mil.
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