De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Presidente da Funai diz que orçamento será 60% maior
13/09/2007
Fonte: Folha de Boa Vista
Para o assessor especial da Casa Civil, José Nagib Lima, coordenador do Comitê Gestor da Presidência da República, a carta-compromisso é um marco histórico na relação entre as lideranças da Raposa Serra do Sol.
"Após 20 anos, essas organizações concordam em trabalhar juntas e planejar ações de ocupação e de desenvolvimento sustentável da região", disse.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, avisou que no ano que vem o orçamento para fundação será 60% maior. Ele fez o comentário respondendo a pedido de mais investimentos do Governo Federal feito por lideranças da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. "Dentro desse orçamento, os recursos voltados a programas de etnodesenvolvimento terão também um aumento significativo. Esperamos aumentar o investimento", disse.
'Não adianta ter terra demarcada se não tem nada produzido", disse o representante da Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), Lauro Joaquim Barbosa, que era adversário declarado do CIR e contra a homologação da reserva de forma contínua e defendia a permanência dos arrozeiros.
O coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza, comentou que os índios estão estudando e buscando melhorias na região. "Queremos mais investimentos", afirmou. 'A gente teve que buscar o pensamento de empresário porque fomos chamados de preguiçosos, incapazes. Então nós queremos mostrar isso. Hoje somos pequenos fazendeiros, estamos estudando na academia [universidade]. Então, tudo isso representa uma disposição dos povos indígenas, uma preparação", disse.
O presidente da Funai rebateu as críticas de que índio é só quem "anda pelado na mata, caçando e pescando". Segundo ele, essa é uma visão ultrapassada. "Não é porque ele faz universidade, vira advogado ou médico que ele deixa de ser índio. Pelo contrário, a sua afirmação étnica é algo que ganha um contorno mais importante quando ele pode se afirmar sempre na sua cidadania", ressaltou.
A lei determina que os 1,7 milhão de hectares da Raposa Serra do Sol são de direito dos 18 mil indígenas que vivem na região. O decreto de homologação da área foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio de 2005.
De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o processo de reassentamento dos não-índios da reserva vem sendo realizado desde o ano passado. Para atendê-los, o Incra destinou 31,3 mil hectares de terras da União e 188 famílias estão em processo de reassentamento, segundo informou o instituto.
"Após 20 anos, essas organizações concordam em trabalhar juntas e planejar ações de ocupação e de desenvolvimento sustentável da região", disse.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, avisou que no ano que vem o orçamento para fundação será 60% maior. Ele fez o comentário respondendo a pedido de mais investimentos do Governo Federal feito por lideranças da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. "Dentro desse orçamento, os recursos voltados a programas de etnodesenvolvimento terão também um aumento significativo. Esperamos aumentar o investimento", disse.
'Não adianta ter terra demarcada se não tem nada produzido", disse o representante da Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), Lauro Joaquim Barbosa, que era adversário declarado do CIR e contra a homologação da reserva de forma contínua e defendia a permanência dos arrozeiros.
O coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza, comentou que os índios estão estudando e buscando melhorias na região. "Queremos mais investimentos", afirmou. 'A gente teve que buscar o pensamento de empresário porque fomos chamados de preguiçosos, incapazes. Então nós queremos mostrar isso. Hoje somos pequenos fazendeiros, estamos estudando na academia [universidade]. Então, tudo isso representa uma disposição dos povos indígenas, uma preparação", disse.
O presidente da Funai rebateu as críticas de que índio é só quem "anda pelado na mata, caçando e pescando". Segundo ele, essa é uma visão ultrapassada. "Não é porque ele faz universidade, vira advogado ou médico que ele deixa de ser índio. Pelo contrário, a sua afirmação étnica é algo que ganha um contorno mais importante quando ele pode se afirmar sempre na sua cidadania", ressaltou.
A lei determina que os 1,7 milhão de hectares da Raposa Serra do Sol são de direito dos 18 mil indígenas que vivem na região. O decreto de homologação da área foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio de 2005.
De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o processo de reassentamento dos não-índios da reserva vem sendo realizado desde o ano passado. Para atendê-los, o Incra destinou 31,3 mil hectares de terras da União e 188 famílias estão em processo de reassentamento, segundo informou o instituto.
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