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Lula só falará sobre Raposa Serra do Sol depois de relatório de grupo de trabalho
14/04/2008
Autor: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil
Brasília - O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, disse hoje (14) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só falará sobre o impasse na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, depois que o grupo de trabalho criado para acompanhar o conflito apresentar um resultado.
Lula determinou a criação do grupo durante reunião da coordenação política. A comissão será formada pelos ministérios da Justiça e da Defesa, pela Advocacia-Geral da União (AGU) e Fundação Nacional do Índio (Funai).
"O presidente só vai se pronunciar depois que o grupo de trabalho dar uma clareada sobre o assunto", disse José Múcio, ao ser indagado se o presidente Lula pode rever a demarcação da reserva.
Homologada em maio de 2005, os não-índios, principalmente plantadores de arroz, que viviam na reserva tinham até abril de 2006 para sair.
Nos últimos dias, os conflitos na região se intensificaram com a resistência dos não-índios em desocupar as terras. Agentes da Polícia Federal foram para o local para organizar a Operação Upatakon 3 para a retirada dos arrozeiros. Porém, no dia 9 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu qualquer operação de retirada, atendendo pedido do governo de Roraima.
Lula determinou a criação do grupo durante reunião da coordenação política. A comissão será formada pelos ministérios da Justiça e da Defesa, pela Advocacia-Geral da União (AGU) e Fundação Nacional do Índio (Funai).
"O presidente só vai se pronunciar depois que o grupo de trabalho dar uma clareada sobre o assunto", disse José Múcio, ao ser indagado se o presidente Lula pode rever a demarcação da reserva.
Homologada em maio de 2005, os não-índios, principalmente plantadores de arroz, que viviam na reserva tinham até abril de 2006 para sair.
Nos últimos dias, os conflitos na região se intensificaram com a resistência dos não-índios em desocupar as terras. Agentes da Polícia Federal foram para o local para organizar a Operação Upatakon 3 para a retirada dos arrozeiros. Porém, no dia 9 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu qualquer operação de retirada, atendendo pedido do governo de Roraima.
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