De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Roraima
28/04/2008
Autor: SCARPELLI, Wilson; MENDONÇA, Aristeu Teixeira de; AUGUSTO, Carlos Alberto
Fonte: OESP, Fórum dos Leitores, p. A2
Roraima
Interessante a carta do professor Dalmo de Abreu Dallari (25/4). Ele estando correto, devemos providenciar a entrega do Brasil todo aos índios, pois eles estavam aqui antes dos portugueses, italianos, alemães, poloneses, japoneses, libaneses, coreanos, chineses, etc. Realmente, tudo começou com os portugueses, que logo chegando iludiram os índios e se autodecretaram donos do lugar, não é? Ironia à parte, e voltando o foco a Roraima, convém considerar que a Raposa Serra do Sol difere das demais reservas indígenas por simplesmente nela não haver floresta. Em sua maior parte é formada por savana de escassa vegetação, que até há algumas décadas não era ocupada por índios, dada a ausência de caça. Não se discute que convém criar reservas indígenas, porém não há justificativa de que cubram a região toda, o que afeta a segurança da Nação. Todos concordam que os que ali chegaram, irrigaram a terra e plantaram arroz invadiram propriedade da União. Mas não é a mesma União que incentiva a expansão das fronteiras agrícolas e ocupação de áreas sem uso? Não foi para isso que foi construída a Transamazônica, a Estrada Manaus-Boa Vista e parte da Perimetral Norte? E agora quem se instalou ali e passou a produzir alimento, dando um pouco de vigor econômico ao Estado, vira criminoso? Eta Brasil difícil de entender.
Wilson Scarpelli
wiscar@estadao.com.br
São Paulo
Li a carta do professor emérito Dallari. Que beleza! Invadir propriedade da União é crime, todos sabemos, sim. Mas usar uma suposta invasão para justificar a outra, que fazem freqüentemente os baderneiros do MST com o apoio explícito dos atuais PeTelegos, é o cúmulo... Pois as constantes invasões em todo o Brasil promovidas pelo MST estão também sujeitas às providências do artigo 129, I e III da mesma Constituição citada pelo professor emérito. Por acaso o professor emérito já esteve em Roraima? E tomou conhecimento de que lá há extensas áreas onde a bandeira hasteada não é a brasileira, mas sim a de potência estrangeira? Sabe ele que por lá não podem circular brasileiros, e sim tão-somente estrangeiros? Tomou conhecimento de que até um general do Exército foi proibido de lá entrar? Ora, ora, sr. professor emérito, o que nós precisamos neste pobre país é de mais general Heleno!
Aristeu Teixeira de Mendonça
atmendonca@gmail.com
São Paulo
A soberania e a liberdade dos povos são impossíveis sem exércitos adestrados e adequadamente equipados. Como nossas Forças Armadas estão quase aniquiladas, a quem interessa a homologação de reservas na faixa de fronteira, em cima dos nossos minerais de trilhões de dólares? À pirataria internacional! Defender reservas nessas áreas limítrofes não seria atentar contra a Pátria?
Carlos Alberto Augusto
carteirapreta@hotmail.com
São Paulo
OESP, 28/04/2008, Fórum dos Leitores, p. A2
Interessante a carta do professor Dalmo de Abreu Dallari (25/4). Ele estando correto, devemos providenciar a entrega do Brasil todo aos índios, pois eles estavam aqui antes dos portugueses, italianos, alemães, poloneses, japoneses, libaneses, coreanos, chineses, etc. Realmente, tudo começou com os portugueses, que logo chegando iludiram os índios e se autodecretaram donos do lugar, não é? Ironia à parte, e voltando o foco a Roraima, convém considerar que a Raposa Serra do Sol difere das demais reservas indígenas por simplesmente nela não haver floresta. Em sua maior parte é formada por savana de escassa vegetação, que até há algumas décadas não era ocupada por índios, dada a ausência de caça. Não se discute que convém criar reservas indígenas, porém não há justificativa de que cubram a região toda, o que afeta a segurança da Nação. Todos concordam que os que ali chegaram, irrigaram a terra e plantaram arroz invadiram propriedade da União. Mas não é a mesma União que incentiva a expansão das fronteiras agrícolas e ocupação de áreas sem uso? Não foi para isso que foi construída a Transamazônica, a Estrada Manaus-Boa Vista e parte da Perimetral Norte? E agora quem se instalou ali e passou a produzir alimento, dando um pouco de vigor econômico ao Estado, vira criminoso? Eta Brasil difícil de entender.
Wilson Scarpelli
wiscar@estadao.com.br
São Paulo
Li a carta do professor emérito Dallari. Que beleza! Invadir propriedade da União é crime, todos sabemos, sim. Mas usar uma suposta invasão para justificar a outra, que fazem freqüentemente os baderneiros do MST com o apoio explícito dos atuais PeTelegos, é o cúmulo... Pois as constantes invasões em todo o Brasil promovidas pelo MST estão também sujeitas às providências do artigo 129, I e III da mesma Constituição citada pelo professor emérito. Por acaso o professor emérito já esteve em Roraima? E tomou conhecimento de que lá há extensas áreas onde a bandeira hasteada não é a brasileira, mas sim a de potência estrangeira? Sabe ele que por lá não podem circular brasileiros, e sim tão-somente estrangeiros? Tomou conhecimento de que até um general do Exército foi proibido de lá entrar? Ora, ora, sr. professor emérito, o que nós precisamos neste pobre país é de mais general Heleno!
Aristeu Teixeira de Mendonça
atmendonca@gmail.com
São Paulo
A soberania e a liberdade dos povos são impossíveis sem exércitos adestrados e adequadamente equipados. Como nossas Forças Armadas estão quase aniquiladas, a quem interessa a homologação de reservas na faixa de fronteira, em cima dos nossos minerais de trilhões de dólares? À pirataria internacional! Defender reservas nessas áreas limítrofes não seria atentar contra a Pátria?
Carlos Alberto Augusto
carteirapreta@hotmail.com
São Paulo
OESP, 28/04/2008, Fórum dos Leitores, p. A2
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