De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Mozarildo: "Lula está promovendo um apartheid intra-étnico em Roraima"
25/04/2008
Autor: Iara Guimarães Altafin
Fonte: Agência Senado
A gestão do governo federal no caso da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, está resultando em "apartheid intra-étnico e não apenas entre índios e não- índios", afirmou o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), em discurso da tribuna nesta sexta-feira (25). O senador registrou em Plenário viagem realizada por ele à área da reserva, em missão do Senado por indicação da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), e anunciou para a próxima semana a apresentação de relatório sobre a visita.
- Ao invés de unir as pessoas, o presidente está promovendo a divisão até mesmo entre os grupos indígenas. Não se faz um governo de ajuda às minorias promovendo a separação de cidadãos brasileiros - criticou ele.
Na opinião do parlamentar, a crise em torno da demarcação da área é resultado de "maquinação" da Igreja Católica e do Conselho Indigenista Missionário, "fazendo propaganda silenciosa" contra a população não-índia e rotulando fazendeiro de hereges.
- O governo Lula coloca trezentos homens armados para expulsar cidadãos ordeiros, pequenos criadores, servidores públicos. Estou com o coração partido de ver vilas, como Surumum, ocupadas militarmente por policiais armados até os dentes - observou.
Ao considerar a Polícia Federal uma das instituições mais importantes do país, Mozarildo lamentou que os policiais federais sejam obrigados a cumprir determinação do presidente de, a pedido da Fundação Nacional do Índio (Funai), retirar agricultores da área da reserva indígena.
- Depois de fazerem uma demarcação fraudulenta, mentirosa e nociva ao Brasil, querem expulsar de lá produtores de arroz, que hoje respondem por vinte e cinco por cento do PIB [Produto Interno Bruto] de Roraima. Como pode o presidente Lula decidir sobre Roraima sem ouvir o governador e os parlamentares do estado? - questionou.
Mozarildo manifestou "total apoio" ao general Augusto Heleno, o qual fez críticas à política indigenista do governo federal
- Ele falou como um brasileiro e patriota que é - afirmou Mozarildo.
- Ao invés de unir as pessoas, o presidente está promovendo a divisão até mesmo entre os grupos indígenas. Não se faz um governo de ajuda às minorias promovendo a separação de cidadãos brasileiros - criticou ele.
Na opinião do parlamentar, a crise em torno da demarcação da área é resultado de "maquinação" da Igreja Católica e do Conselho Indigenista Missionário, "fazendo propaganda silenciosa" contra a população não-índia e rotulando fazendeiro de hereges.
- O governo Lula coloca trezentos homens armados para expulsar cidadãos ordeiros, pequenos criadores, servidores públicos. Estou com o coração partido de ver vilas, como Surumum, ocupadas militarmente por policiais armados até os dentes - observou.
Ao considerar a Polícia Federal uma das instituições mais importantes do país, Mozarildo lamentou que os policiais federais sejam obrigados a cumprir determinação do presidente de, a pedido da Fundação Nacional do Índio (Funai), retirar agricultores da área da reserva indígena.
- Depois de fazerem uma demarcação fraudulenta, mentirosa e nociva ao Brasil, querem expulsar de lá produtores de arroz, que hoje respondem por vinte e cinco por cento do PIB [Produto Interno Bruto] de Roraima. Como pode o presidente Lula decidir sobre Roraima sem ouvir o governador e os parlamentares do estado? - questionou.
Mozarildo manifestou "total apoio" ao general Augusto Heleno, o qual fez críticas à política indigenista do governo federal
- Ele falou como um brasileiro e patriota que é - afirmou Mozarildo.
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