De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
PROTESTOS EM PACARAIMA - MPF denuncia índio preso com molotov
02/05/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça Federal denúncia contra o indígena David Amaro da Conceição. A denúncia destaca que no dia 7 de abril, durante manifestação no Município de Pacaraima, fronteira com a Venezuela, contra a retirada de arrozeiros da reserva indígena Raposa Serra do Sol, Amaro foi preso após tentar explodir o posto da Polícia Federal. Com ele foi encontrado farto material explosivo.
Durante a manifestação realizada em frente do posto da Polícia Federal em Pacaraima, após explosão de um coquetel molotov na lateral do posto, policiais avistaram um veículo suspeito com um homem abaixado dentro dele. Ao realizarem a abordagem no veículo, encontraram David Amaro tentado acender uma bomba de fabricação caseira. No interior do veículo foram encontrados 35 coquetéis molotov, 8 garrafas tipo PET com gasolina e quatro bombas caseiras.
Em depoimento, o acusado admitiu que foi contratado por líderes do movimento contra a retirada de arrozeiros da reserva Raposa Serra do Sol. Admitiu, ainda, que cometeu os crimes em troca de um emprego nas lavouras de arroz, caso efetuasse o atentado à bomba contra o posto da Polícia Federal.
Nas alegações do MPF, ao proceder dessa forma, posicionando veículo carregado de artefatos explosivos e inflamáveis, com o intuito de provocar explosão em frente ao Posto da PF, o acusado praticou vários crimes, entre eles o de tentativa de dano qualificado, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e explosão, todos do Código Penal. Além desses crimes, David Amaro foi enquadrado no artigo 16 da Lei 10.826/203, que estabelece pena para quem possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Pelos crimes praticados, o acusado poderá ser condenado à pena de até 10 anos de prisão, além de pagamento de multa. David Amaro vai responder ao processo em liberdade. Ele foi solto em 24 de abril por decisão do juiz federal Helder Girão Barreto.
Durante a manifestação realizada em frente do posto da Polícia Federal em Pacaraima, após explosão de um coquetel molotov na lateral do posto, policiais avistaram um veículo suspeito com um homem abaixado dentro dele. Ao realizarem a abordagem no veículo, encontraram David Amaro tentado acender uma bomba de fabricação caseira. No interior do veículo foram encontrados 35 coquetéis molotov, 8 garrafas tipo PET com gasolina e quatro bombas caseiras.
Em depoimento, o acusado admitiu que foi contratado por líderes do movimento contra a retirada de arrozeiros da reserva Raposa Serra do Sol. Admitiu, ainda, que cometeu os crimes em troca de um emprego nas lavouras de arroz, caso efetuasse o atentado à bomba contra o posto da Polícia Federal.
Nas alegações do MPF, ao proceder dessa forma, posicionando veículo carregado de artefatos explosivos e inflamáveis, com o intuito de provocar explosão em frente ao Posto da PF, o acusado praticou vários crimes, entre eles o de tentativa de dano qualificado, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e explosão, todos do Código Penal. Além desses crimes, David Amaro foi enquadrado no artigo 16 da Lei 10.826/203, que estabelece pena para quem possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Pelos crimes praticados, o acusado poderá ser condenado à pena de até 10 anos de prisão, além de pagamento de multa. David Amaro vai responder ao processo em liberdade. Ele foi solto em 24 de abril por decisão do juiz federal Helder Girão Barreto.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.