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Conselho diz que adiamento de julgamento no STF não preocupa índios da Raposa
13/05/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Boa Vista - (RR) - Líderes do Conselho Indígena de Roraima (CIR) afirmaram hoje (13) que encaram com tranqüilidade o atraso em alguns dias ou semanas do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de ações que contestam a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Ontem (12), o ministro relator Carlos Ayres Britto, adiou a conclusão do seu voto para analisar novas informações anexadas ao processo pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo governo do estado de Roraima.
"Se demorar 30 anos [a decisão do STF], vamos esperar, porque estamos na nossa casa. O ministro pode demorar, mas tem que decidir manter a reserva em área contínua. Os invasores é que estão preocupados", afirmou o coordenador geral do CIR, Dionito José de Souza.
A promessa do CIR é de que as comunidades vão aguardar em paz a decisão judicial. A direção da entidade aponta os arrozeiros como responsáveis pelo clima de tensão no estado.
"Luto pela minha terra, mas não estou na cadeia nem fui atirar em arrozeiro. Cabe à PF [Polícia Federal] manter a ordem", disse Dionito em alusão ao líder dos produtores, Paulo César Quartiero, preso em Brasília depois que funcionários de sua fazenda atiraram contra índios que construíam barracas nos limites da Fazenda Depósito.
Segundo Dionito, os índios já foram orientados a construírem barracos apenas "fora da cerca de Quartiero" até que o STF decida a questão.
Ontem (12), o ministro relator Carlos Ayres Britto, adiou a conclusão do seu voto para analisar novas informações anexadas ao processo pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo governo do estado de Roraima.
"Se demorar 30 anos [a decisão do STF], vamos esperar, porque estamos na nossa casa. O ministro pode demorar, mas tem que decidir manter a reserva em área contínua. Os invasores é que estão preocupados", afirmou o coordenador geral do CIR, Dionito José de Souza.
A promessa do CIR é de que as comunidades vão aguardar em paz a decisão judicial. A direção da entidade aponta os arrozeiros como responsáveis pelo clima de tensão no estado.
"Luto pela minha terra, mas não estou na cadeia nem fui atirar em arrozeiro. Cabe à PF [Polícia Federal] manter a ordem", disse Dionito em alusão ao líder dos produtores, Paulo César Quartiero, preso em Brasília depois que funcionários de sua fazenda atiraram contra índios que construíam barracas nos limites da Fazenda Depósito.
Segundo Dionito, os índios já foram orientados a construírem barracos apenas "fora da cerca de Quartiero" até que o STF decida a questão.
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