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Índios Paresí mostram projeto de beneficiamento do pequi
18/05/2008
Fonte: Jornal Documento
Quem vê o fruto de cor cinza, casca grossa e rústica não imagina que dentro do pequi existe uma polpa amarelo-ouro, de sabor e aroma muito marcantes e de alto teor nutritivo. O fruto, abundante no Cerrado mato-grossense, sempre fez parte do cardápio dos índios Paresí, que há dois anos começaram a beneficiar a polpa e gerar renda para a comunidade indígena.
Nasceu aí a Associação Indígena Halitinã, responsável pelo projeto que funciona na aldeia Katyola-Winã - no município de Tangará da Serra - onde ficam as unidades de beneficiamento. Por ano são processadas duas toneladas do pequi in natura, que se transforma em geléia, doce em barra, tiras desidratadas, conserva e óleo. "É um sabor refinado e exótico o cheiro expressivo e característico da fruta é suavizado durante o processamento dos produtos, sendo muito agradável", afirma o coordenador do projeto Luiz Alberto Pereira.
Além de beneficiar o fruto, as unidades também contam com um viveiro com capacidade para 50 mil mudas, que são usadas no reflorestamento. "As comunidades ajudam a preservar o Cerrado, além de ter uma geração de renda", explica Fábio de Souza Mattos, coordenador de campo do projeto.
Os produtos produzidos pelos índios são comercializados na Feira Municipal dos Produtores Rurais dos municípios de Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis. A associação, porém, já está em negociação para vender os produtos para o Governo do Estado utilizar na merenda escolar.
O projeto, que começou atendendo 13 aldeias e 419 índios, está sendo ampliado para 30 aldeias atingindo 1.232 pessoas. "A auto-estima dos índios melhorou com o crescimento da renda familiar. A questão ambiental também chama atenção, pois as crianças e jovens estão vendo que existem alternativas para conseguir se manter em suas terras", diz o cacique Paresí, Valter Nezokemaece. Ele atribui o sucesso do projeto a participação da comunidade e a Petrobras, que é patrocinadora.
As unidades de beneficiamento são voltadas principalmente para os jovens, que têm dentro da própria aldeia uma oportunidade de trabalho. A renda obtida com a venda dos produtos é revertida para os índios, sendo que 5% do lucro é destinado para a manutenção da unidade.
O projeto desenvolvido pelos Paresí está sendo mostrado para o público na 15ª Festa Internacional do Pantanal, que está sendo realizada no Centro de Eventos Pantanal até amanhá. O estande dos povos indígenas é um dos mais visitados da festa.
Nasceu aí a Associação Indígena Halitinã, responsável pelo projeto que funciona na aldeia Katyola-Winã - no município de Tangará da Serra - onde ficam as unidades de beneficiamento. Por ano são processadas duas toneladas do pequi in natura, que se transforma em geléia, doce em barra, tiras desidratadas, conserva e óleo. "É um sabor refinado e exótico o cheiro expressivo e característico da fruta é suavizado durante o processamento dos produtos, sendo muito agradável", afirma o coordenador do projeto Luiz Alberto Pereira.
Além de beneficiar o fruto, as unidades também contam com um viveiro com capacidade para 50 mil mudas, que são usadas no reflorestamento. "As comunidades ajudam a preservar o Cerrado, além de ter uma geração de renda", explica Fábio de Souza Mattos, coordenador de campo do projeto.
Os produtos produzidos pelos índios são comercializados na Feira Municipal dos Produtores Rurais dos municípios de Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis. A associação, porém, já está em negociação para vender os produtos para o Governo do Estado utilizar na merenda escolar.
O projeto, que começou atendendo 13 aldeias e 419 índios, está sendo ampliado para 30 aldeias atingindo 1.232 pessoas. "A auto-estima dos índios melhorou com o crescimento da renda familiar. A questão ambiental também chama atenção, pois as crianças e jovens estão vendo que existem alternativas para conseguir se manter em suas terras", diz o cacique Paresí, Valter Nezokemaece. Ele atribui o sucesso do projeto a participação da comunidade e a Petrobras, que é patrocinadora.
As unidades de beneficiamento são voltadas principalmente para os jovens, que têm dentro da própria aldeia uma oportunidade de trabalho. A renda obtida com a venda dos produtos é revertida para os índios, sendo que 5% do lucro é destinado para a manutenção da unidade.
O projeto desenvolvido pelos Paresí está sendo mostrado para o público na 15ª Festa Internacional do Pantanal, que está sendo realizada no Centro de Eventos Pantanal até amanhá. O estande dos povos indígenas é um dos mais visitados da festa.
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