De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Carreata marca chegada a Boa Vista de líder dos arrozeiros
17/05/2008
Autor: Hudson Corrêa
Fonte: Folha Online
O líder dos produtores de arroz da terra indígena Raposa/Serra do Sol, Paulo Cesar Quartiero, mobilizou ontem uma carreata, com fila de ao menos um quilômetro de carros, motos, tratores e caminhões, pelas ruas de Boa Vista (RR).
Quartiero foi preso no dia 6 e levado às celas da PF em Brasília sob acusação de mandar atirar em índios que ocuparam sua fazenda situada na terra indígena. Solto na quarta, chegou ontem a Boa Vista. No aeroporto, foi recebido por um grupo de 200 pessoas, entre funcionários de fazendas, produtores de arroz, amigos e religiosos.
Coube à pequena índia macuxi Elaine Pereira Carneiro, 5, que, segundo a mãe, Isabela Pereira, 22, mora na reserva, enfrentar o tumulto de pessoas que queriam abraçar Quartiero. A menina foi para o colo do produtor e, assustada, chorou. Ela é neta do líder macuxi Avelino Pereira, que defende que arrozeiros fiquem na reserva.
Integrante da Sodiur (Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima), Pereira disse que 15 índios foram receber Quartiero.
A carreata durou cerca de duas horas. Quartiero seguiu na carroceria de uma caminhonete, bandeira do Brasil em mãos, ao lado do deputado Márcio Junqueira (DEM-RR). Atrás, um caminhão de som tocava o hino nacional. A carreata terminou com discurso diante da Assembléia. "Pintam que sou inimigo dos índios. Mas há líderes [indígenas] que trabalham junto com a gente", disse.
Ligada aos evangélicos, a Sodiur se opõe ao CIR (Conselho Indígena de Roraima), mais próximo da Igreja Católica, que defende a saída dos arrozeiros. Os índios feridos na fazenda de Quartiero são ligados ao CIR.
Quartiero foi preso no dia 6 e levado às celas da PF em Brasília sob acusação de mandar atirar em índios que ocuparam sua fazenda situada na terra indígena. Solto na quarta, chegou ontem a Boa Vista. No aeroporto, foi recebido por um grupo de 200 pessoas, entre funcionários de fazendas, produtores de arroz, amigos e religiosos.
Coube à pequena índia macuxi Elaine Pereira Carneiro, 5, que, segundo a mãe, Isabela Pereira, 22, mora na reserva, enfrentar o tumulto de pessoas que queriam abraçar Quartiero. A menina foi para o colo do produtor e, assustada, chorou. Ela é neta do líder macuxi Avelino Pereira, que defende que arrozeiros fiquem na reserva.
Integrante da Sodiur (Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima), Pereira disse que 15 índios foram receber Quartiero.
A carreata durou cerca de duas horas. Quartiero seguiu na carroceria de uma caminhonete, bandeira do Brasil em mãos, ao lado do deputado Márcio Junqueira (DEM-RR). Atrás, um caminhão de som tocava o hino nacional. A carreata terminou com discurso diante da Assembléia. "Pintam que sou inimigo dos índios. Mas há líderes [indígenas] que trabalham junto com a gente", disse.
Ligada aos evangélicos, a Sodiur se opõe ao CIR (Conselho Indígena de Roraima), mais próximo da Igreja Católica, que defende a saída dos arrozeiros. Os índios feridos na fazenda de Quartiero são ligados ao CIR.
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