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Notícias

Tuíra volta à cena, 19 anos depois

21/05/2008

Fonte: OESP, Economia, p. B7



Tuíra volta à cena, 19 anos depois
Em 1989, índia usou facão para protestar

Renée Pereira e Carlos Mendes

Não foi a primeira vez que a índia Tuíra se transformou em protagonista de um conflito envolvendo a Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Em 1989, ela esfregou um facão no rosto do então presidente da Eletronorte José Antonio Muniz Lopes, protestando contra a construção da usina. A foto da índia advertindo o executivo correu o mundo. Ontem, 19 anos depois do ocorrido, ela voltou a prometer com o mesmo facão nas mãos que os caiapós e outras tribos do Xingu não deixarão que a usina seja levada adiante.
Um dos pontos de discórdia na construção de Belo Monte está na área de reservatório. O projeto inicial previa uma área de 1.200 km² de extensão a ser alagada. Para reduzir os impactos, a Eletronorte refez os estudos e diminuiu área alagada para 400 km². Isso, segundo o novo projeto, eliminaria a necessidade de ter de deslocar reservas indígenas para o enchimento do lago.

OESP, 21/05/2008, Economia, p. B7
 

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