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Justiça manda soltar homens presos com armas e munição na Raposa Serra do Sol
26/05/2008
Autor: Andrezza Trajano
Fonte: Folha de Boa Vista
O índio macuxi Juarez Lima Araújo, membro do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e o motorista Evaldo Simão Figueira, presos na última quinta-feira, pela Força Nacional de Segurança, na terra indígena Raposa Serra do Sol, acusados de porte de munição e posse ilegal de arma de fogo, já estão em liberdade.
A magistrada Lana Leitão Martins, do plantão judiciário, concedeu no sábado liberdade provisória aos acusados. Os mesmos não possuíam antecedentes criminais e têm empregos e residências fixas, não preenchendo assim, os requisitos para uma prisão preventiva.
Apesar do indígena Juarez Araújo ser membro do CIR, a entidade negou que tenha qualquer ligação com o fato do mesmo possuir armas de fogo na reserva.
"Ele [o indígena] faz parte de uma comunidade associada, mas não trabalha para o CIR. O veículo também não é nosso", informou a assessoria de comunicação da entidade. A assessoria também disse que a instituição é a favor do desarmamento na Raposa Serra do Sol, para que haja paz na região.
Assim que foi posto em liberdade o motorista Evaldo Figueira procurou a Folha para relatar que no momento em que foi preso, estava trabalhando em seu caminhão, já que faz frete para qualquer pessoa que deseje ir à terra indígena São Marcos.
Ele afirmou que seguia em direção à comunidade do Pato, distante 84 quilômetros do posto de fiscalização do Uraricuera, mantido pela Polícia Federal e Força Nacional de Segurança, onde foi preso.
O motorista informou que não está envolvido nos conflitos entre índios e não-índios registrados na região pela posse da terra. As munições encontradas em seu caminhão estavam no local há cerca de dois anos. "Devido ao estado de degradação, não possuem condições de uso", informou.
Os dois revólveres 38 encontrados em sua residência, conforme ele mesmo informou da existência das armas aos policiais, seriam para segurança própria.
Já os R$ 6 mil encontrados em poder do acusado seriam provenientes do trabalho de frete que desenvolve. "Sou uma pessoa de bem, que sobrevive trabalhando por conta própria. Nada tenho com esses conflitos, apenas possuía essas armas para minha segurança, que hoje sei que é errado", justificou.
A magistrada Lana Leitão Martins, do plantão judiciário, concedeu no sábado liberdade provisória aos acusados. Os mesmos não possuíam antecedentes criminais e têm empregos e residências fixas, não preenchendo assim, os requisitos para uma prisão preventiva.
Apesar do indígena Juarez Araújo ser membro do CIR, a entidade negou que tenha qualquer ligação com o fato do mesmo possuir armas de fogo na reserva.
"Ele [o indígena] faz parte de uma comunidade associada, mas não trabalha para o CIR. O veículo também não é nosso", informou a assessoria de comunicação da entidade. A assessoria também disse que a instituição é a favor do desarmamento na Raposa Serra do Sol, para que haja paz na região.
Assim que foi posto em liberdade o motorista Evaldo Figueira procurou a Folha para relatar que no momento em que foi preso, estava trabalhando em seu caminhão, já que faz frete para qualquer pessoa que deseje ir à terra indígena São Marcos.
Ele afirmou que seguia em direção à comunidade do Pato, distante 84 quilômetros do posto de fiscalização do Uraricuera, mantido pela Polícia Federal e Força Nacional de Segurança, onde foi preso.
O motorista informou que não está envolvido nos conflitos entre índios e não-índios registrados na região pela posse da terra. As munições encontradas em seu caminhão estavam no local há cerca de dois anos. "Devido ao estado de degradação, não possuem condições de uso", informou.
Os dois revólveres 38 encontrados em sua residência, conforme ele mesmo informou da existência das armas aos policiais, seriam para segurança própria.
Já os R$ 6 mil encontrados em poder do acusado seriam provenientes do trabalho de frete que desenvolve. "Sou uma pessoa de bem, que sobrevive trabalhando por conta própria. Nada tenho com esses conflitos, apenas possuía essas armas para minha segurança, que hoje sei que é errado", justificou.
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