De Povos Indígenas no Brasil
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RAPOSA SERRA DO SOL - Discursos contra área única marcam evento
05/08/2008
Autor: Élissan Paula Rodrigues
Fonte: Folha de Boa Vista - www.folhabv.com.br
Em meio a debates e palestras sobre os problemas fundiários na Amazônia, e em particular em Roraima, autoridades do setor de agricultura estiveram reunidas, durante o dia de ontem, participando do I Seminário Nacional de Produtores Rurais e Desenvolvimento Sustentável em áreas fronteiriças, promovido pelo Governo do Estado, Federação de Agricultura e Pecuária de Roraima (Faerr) e Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
A senadora pelo Estado do Tocantins e vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura, Kátia Abreu (DEM), veio a Roraima especialmente para o evento, e sobrevoou a área da terra indígena Raposa Serra do Sol, na manhã do domingo, acompanhada do governador José de Anchieta Júnior (PSDB) e de representantes da CNA.
A parlamentar disse ter ficado impressionada com o que viu e ressaltou que "é curioso que ONGs estejam interessadas numa área rica em minérios". Ela disse também que confia na decisão justa do Supremo Tribunal Federal, "pois o Estado de Roraima não pode ficar apenas com 10% de suas terras para seu crescimento econômico".
Durante o evento a senadora defendeu que o Governo de Roraima deve cobrar do Governo Federal a titulação das terras e um posicionamento coerente para uma demarcação em áreas descontínuas. "Um Estado que tem apenas 10% de área disponível para produção é um Estado que pode ficar insustentável no futuro para as próximas gerações, e não é isso que nós queremos para Roraima nem para o Brasil", discursou.
Para a produtora de arroz Isabel Itikawa, a participação de Kátia Abreu no evento mostra a presença da mulher sensível a real necessidade de olhar pelo Brasil como um todo e, em especial, a soberania do Estado de Roraima.
"Fico feliz porque temos uma mulher guerreira que levanta a voz no Senado, por Roraima e por outros estados brasileiros. O Governo Federal que levanta a bandeira da sustentabilidade, na verdade quer inviabilizar o desenvolvimento sustentável, que é a permanência da produção que gera riqueza, renda e desenvolvimento", ressaltou.
Isabel disse levantar a bandeira da resistência e disse que a presença dos representantes da CNA "é uma esperança de que no país haja respeito à propriedade, cidadania e a continuidade de um setor econômico" que, segundo ela, beneficia o Estado com a geração de 8 mil empregos diretos e indiretos.
Para o secretário estadual de Agricultura, Rodolfo Pereira, a presença das autoridades no debate sobre as questões fundiárias que envolvem a Amazônia e sobre a sustentabilidade é importante porque proporciona mais conhecimentos para os participantes. "Eles voltam para seus estados com mais informações, e isso evita o que tem acontecido ao longo dos anos no nosso Estado, que para fazer justiça com alguns é preciso cometer injustiça com outros", frisou.
A senadora pelo Estado do Tocantins e vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura, Kátia Abreu (DEM), veio a Roraima especialmente para o evento, e sobrevoou a área da terra indígena Raposa Serra do Sol, na manhã do domingo, acompanhada do governador José de Anchieta Júnior (PSDB) e de representantes da CNA.
A parlamentar disse ter ficado impressionada com o que viu e ressaltou que "é curioso que ONGs estejam interessadas numa área rica em minérios". Ela disse também que confia na decisão justa do Supremo Tribunal Federal, "pois o Estado de Roraima não pode ficar apenas com 10% de suas terras para seu crescimento econômico".
Durante o evento a senadora defendeu que o Governo de Roraima deve cobrar do Governo Federal a titulação das terras e um posicionamento coerente para uma demarcação em áreas descontínuas. "Um Estado que tem apenas 10% de área disponível para produção é um Estado que pode ficar insustentável no futuro para as próximas gerações, e não é isso que nós queremos para Roraima nem para o Brasil", discursou.
Para a produtora de arroz Isabel Itikawa, a participação de Kátia Abreu no evento mostra a presença da mulher sensível a real necessidade de olhar pelo Brasil como um todo e, em especial, a soberania do Estado de Roraima.
"Fico feliz porque temos uma mulher guerreira que levanta a voz no Senado, por Roraima e por outros estados brasileiros. O Governo Federal que levanta a bandeira da sustentabilidade, na verdade quer inviabilizar o desenvolvimento sustentável, que é a permanência da produção que gera riqueza, renda e desenvolvimento", ressaltou.
Isabel disse levantar a bandeira da resistência e disse que a presença dos representantes da CNA "é uma esperança de que no país haja respeito à propriedade, cidadania e a continuidade de um setor econômico" que, segundo ela, beneficia o Estado com a geração de 8 mil empregos diretos e indiretos.
Para o secretário estadual de Agricultura, Rodolfo Pereira, a presença das autoridades no debate sobre as questões fundiárias que envolvem a Amazônia e sobre a sustentabilidade é importante porque proporciona mais conhecimentos para os participantes. "Eles voltam para seus estados com mais informações, e isso evita o que tem acontecido ao longo dos anos no nosso Estado, que para fazer justiça com alguns é preciso cometer injustiça com outros", frisou.
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