De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios e simpatizantes vão acampar em Brasília para acompanhar julgamento no STF
12/08/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - Entidades indígenas e movimentos populares vão montar em Brasília um acampamento com pelo menos 400 pessoas para acompanhar o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de ações que contestam a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (Roraima), previsto para o dia 27 de agosto.
"O que está em jogo é um modo de vida que não é baseado na monocultura, na agressão ambiental e em desrespeito aos povos, mas sim na solidariedade e na preservação da natureza. Vamos dizer juntos com os indígenas que aquela terra tem dono", afirmou à Agência Brasil a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Maria José Costa, uma pequena agricultora do Piauí que a aderiu à causa. Ela participou de audiência pública sobre o tema promovida pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.
O comitê é composto por entidades como a Via Campesina, o Conselho Indigenista Missionário e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Segundo Maria José, em vez de debater o direito dos índios à terra, o que a sociedade deve questionar são "os milhares de hectares que as multinacionais possuem em áreas de fronteira".
"O que está em jogo é um modo de vida que não é baseado na monocultura, na agressão ambiental e em desrespeito aos povos, mas sim na solidariedade e na preservação da natureza. Vamos dizer juntos com os indígenas que aquela terra tem dono", afirmou à Agência Brasil a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Maria José Costa, uma pequena agricultora do Piauí que a aderiu à causa. Ela participou de audiência pública sobre o tema promovida pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.
O comitê é composto por entidades como a Via Campesina, o Conselho Indigenista Missionário e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Segundo Maria José, em vez de debater o direito dos índios à terra, o que a sociedade deve questionar são "os milhares de hectares que as multinacionais possuem em áreas de fronteira".
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