De Povos Indígenas no Brasil
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PF investiga exploração ilegal de minérios em Raposa Serra do Sol
12/12/2008
Fonte: www.amazonia.org.br
A Polícia Federal (PF) de Roraima investiga a possibilidade de que índios e não-índios estejam tentando explorar ilegalmente os recursos minerais da reserva indígena Raposa Serra do Sol.
Três ações da PF, nos últimos 30 dias, aumentaram as suspeitas sobre a atividade mineradora ilegal. Uma delas ocorreu há cerca de 20 dias, quando dois cidadãos norte-americanos foram detidos enquanto passavam por uma comunidade ligada ao Conselho Indígena de Roraima (CIR).
Segundo o que apurou o jornal Folha de S. Paulo, os estrangeiros disseram que eram missionários religiosos, e que vinham de uma comunidade da Sociedade em Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), que luta pela reserva em ilhas. Eles tinham vistos de turistas, mas nenhuma autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) para estar ali. Os dois foram liberados por falta de provas.
O que gerou dúvidas sobre a versão dada foi o fato de um deles ter declarado que detinha conhecimentos sobre prospecção de petróleo. Além disso, ambos portavam equipamentos normalmente usados por quem faz pesquisa mineral --e que não foram especificados pelos policiais ouvidos pela reportagem.
As outras duas ações da PF tiveram por objetivo apurar denúncias contra indígenas. Em uma delas, a polícia deteve um homem carregando combustível que, segundo denúncia, seria usado por balsas de garimpos, o que não se confirmou. Em outra, os policiais foram até local onde foram avisados de que havia máquinas para garimpar, mas não encontraram nada. A Funai confirmou que, apesar de serem isoladas e terem diminuído desde 2005, quando houve a homologação da terra indígena, as tentativas de retirada de minerais da reserva continuam.
De acordo com a Constituição Federal, esse tipo de exploração só pode ser autorizado pelo Congresso Nacional. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 26 garimpos de diamante irregulares na reserva. Há também ouro na região.
Três ações da PF, nos últimos 30 dias, aumentaram as suspeitas sobre a atividade mineradora ilegal. Uma delas ocorreu há cerca de 20 dias, quando dois cidadãos norte-americanos foram detidos enquanto passavam por uma comunidade ligada ao Conselho Indígena de Roraima (CIR).
Segundo o que apurou o jornal Folha de S. Paulo, os estrangeiros disseram que eram missionários religiosos, e que vinham de uma comunidade da Sociedade em Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), que luta pela reserva em ilhas. Eles tinham vistos de turistas, mas nenhuma autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) para estar ali. Os dois foram liberados por falta de provas.
O que gerou dúvidas sobre a versão dada foi o fato de um deles ter declarado que detinha conhecimentos sobre prospecção de petróleo. Além disso, ambos portavam equipamentos normalmente usados por quem faz pesquisa mineral --e que não foram especificados pelos policiais ouvidos pela reportagem.
As outras duas ações da PF tiveram por objetivo apurar denúncias contra indígenas. Em uma delas, a polícia deteve um homem carregando combustível que, segundo denúncia, seria usado por balsas de garimpos, o que não se confirmou. Em outra, os policiais foram até local onde foram avisados de que havia máquinas para garimpar, mas não encontraram nada. A Funai confirmou que, apesar de serem isoladas e terem diminuído desde 2005, quando houve a homologação da terra indígena, as tentativas de retirada de minerais da reserva continuam.
De acordo com a Constituição Federal, esse tipo de exploração só pode ser autorizado pelo Congresso Nacional. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 26 garimpos de diamante irregulares na reserva. Há também ouro na região.
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