De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Indígenas continuam bloqueio em rodovia
22/01/2009
Autor: Joselita Matos
Fonte: JORNAL DO TOCANTINS - TO
Os índios apinajé da aldeia Mata Grande, localizada a 15 quilômetros de Maurilândia, no Extremo Norte do Estado, continuavam o bloqueio na TO-126 até o início da noite de ontem. A interdição começou na última terça-feira, pela manhã, e os indígenas utilizaram pedaços de madeira e troncos de árvores para impedir o tráfego no local. Eles reivindicam energia elétrica no local. De acordo com o administrador regional da FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI), Cleso Fernandes, uma equipe do órgão já estava na reserva indígena apinajé, para fazer um levantamento das aldeias, quando ocorreu o fato. Segundo Fernandes, o técnico indigenista Fernando Schiavinni foi até a aldeia para tentar
negociar com os índios, com o objetivo de liberar a rodovia. Ressaltou ainda que todas as iniciativas já tinham sido tomadas para a implantação da energia elétrica na aldeia. De acordo com o administrador regional, foi realizado um levantamento topográfico e socioambiental na aldeia, e o documento foi encaminhado para a Rede Celtins, a qual repassará para o Comitê Luz Para Todos, responsável pela obra. O Comitê é composto por representantes do Ministério de Minas e Energia, Eletronorte, FUNAI e Rede Celtins. De acordo com a Polícia Militar, os índios afirmam que o bloqueio vai continuar até o dia 30 de janeiro, caso não obtenham nenhuma resposta de órgãos responsáveis, ameaçam atear fogo em uma torre de alta tensão, que fica a cerca de 500 metros da aldeia. Os motoristas que utilizam a rodovia
estão tendo que utilizar outras estradas da região, aumentando em média cerca de 150 quilômetros o trajeto, passando por cidades como Nazaré, Luzinópolis e Itaguatins. Normalmente, o percurso entre
Tocantinópolis e Maurilândia é de apenas 40 quilômetros.
negociar com os índios, com o objetivo de liberar a rodovia. Ressaltou ainda que todas as iniciativas já tinham sido tomadas para a implantação da energia elétrica na aldeia. De acordo com o administrador regional, foi realizado um levantamento topográfico e socioambiental na aldeia, e o documento foi encaminhado para a Rede Celtins, a qual repassará para o Comitê Luz Para Todos, responsável pela obra. O Comitê é composto por representantes do Ministério de Minas e Energia, Eletronorte, FUNAI e Rede Celtins. De acordo com a Polícia Militar, os índios afirmam que o bloqueio vai continuar até o dia 30 de janeiro, caso não obtenham nenhuma resposta de órgãos responsáveis, ameaçam atear fogo em uma torre de alta tensão, que fica a cerca de 500 metros da aldeia. Os motoristas que utilizam a rodovia
estão tendo que utilizar outras estradas da região, aumentando em média cerca de 150 quilômetros o trajeto, passando por cidades como Nazaré, Luzinópolis e Itaguatins. Normalmente, o percurso entre
Tocantinópolis e Maurilândia é de apenas 40 quilômetros.
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