De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Decretada prisão preventiva de garimpeiros
03/03/2009
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=57026
A juíza da Comarca de Alto Alegre, Maria Aparecida Cury, decretou ontem a prisão preventiva dos cinco garimpeiros acusados de matar a tiros o tuxaua Yekuana Luiz Vicente Carton, além da tentativa de homicídio contra Ronildo Luiz Carton, filho do líder indígena.
A prisão dos garimpeiros José Raimundo da Silva, vulgo "Burrego" ou "Acelerado", Daniel Bezerra Ribeiro, Aldenor Alves Pereira, Márcio Bezerra Ribeiro e Ivo Sousa dos Santos foi com base no pedido de prisão preventiva protocolado do dia 20 de fevereiro, pelo Ministério Público Estadual (MPE), através ela promotoria de Justiça da Comarca de Alto Alegre.
Conforme os promotores André Paulo dos Santos Pereira e Thiago Scarpellini Vieira, o pedido foi necessário para a garantia da ordem pública, em função da quantidade de crimes praticados, a gravidade dos delitos, a repercussão e a frieza e periculosidade dos crimes praticados pelo grupo de garimpeiros.
Para os promotores, ficou claro no inquérito policial a materialidade do crime. "O comportamento dos denunciados provoca desassossego na comunidade e demonstra frieza e propensão dos infratores em desprezar a ordem pública e fazer prevalecer seus instintos de forma criminosa", diz o pedido.
Os promotores destacaram que, uma vez soltos, eles poderão "ameaçar e influenciar os índios e demais testemunhas do processo, bem como gerar indevida e preocupante pressão sobre a vítima sobrevivente e seus familiares".
Consta ainda no pedido que os denunciados ocultaram o cadáver do tuxaua Luiz e que só não fizeram o mesmo com Ronildo porque ele conseguiu fugir. Segundo os promotores, "os denunciados já vêm praticando atos de destruição de provas, a exemplo da canoa, motor e marreta".
A prisão dos garimpeiros José Raimundo da Silva, vulgo "Burrego" ou "Acelerado", Daniel Bezerra Ribeiro, Aldenor Alves Pereira, Márcio Bezerra Ribeiro e Ivo Sousa dos Santos foi com base no pedido de prisão preventiva protocolado do dia 20 de fevereiro, pelo Ministério Público Estadual (MPE), através ela promotoria de Justiça da Comarca de Alto Alegre.
Conforme os promotores André Paulo dos Santos Pereira e Thiago Scarpellini Vieira, o pedido foi necessário para a garantia da ordem pública, em função da quantidade de crimes praticados, a gravidade dos delitos, a repercussão e a frieza e periculosidade dos crimes praticados pelo grupo de garimpeiros.
Para os promotores, ficou claro no inquérito policial a materialidade do crime. "O comportamento dos denunciados provoca desassossego na comunidade e demonstra frieza e propensão dos infratores em desprezar a ordem pública e fazer prevalecer seus instintos de forma criminosa", diz o pedido.
Os promotores destacaram que, uma vez soltos, eles poderão "ameaçar e influenciar os índios e demais testemunhas do processo, bem como gerar indevida e preocupante pressão sobre a vítima sobrevivente e seus familiares".
Consta ainda no pedido que os denunciados ocultaram o cadáver do tuxaua Luiz e que só não fizeram o mesmo com Ronildo porque ele conseguiu fugir. Segundo os promotores, "os denunciados já vêm praticando atos de destruição de provas, a exemplo da canoa, motor e marreta".
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