De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Justiça libera colheita de arroz
04/05/2009
Autor: SONJA CHACON
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=61254
Depois de três dias acampados em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, os arrozeiros conseguiram a liberação da Justiça para colher o restante da safra de arroz na reserva Raposa Serra do Sol. No sábado, as máquinas e os equipamentos foram retirados do local, e enviados para revisão. A colheita inicia nesta quarta-feira, com o prazo de 10 dias para toda retirada. Ainda resta colher aproximadamente 50 mil sacas.
O acordo foi firmado entre os rizicultores e o desembargador Jirair Meguerian, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Ele lidera as negociações de desocupação da área indígena Raposa Serra do Sol.
Apenas os funcionários dos rizicultores voltarão às fazendas para colher o restante da safra sob fiscalização e segurança da Polícia Federal. O desembargador explicou que os arrozeiros foram proibidos de retornar à reserva, devido aos problemas que causaram para sair do local, uma vez que foram obrigados a deixar as propriedades. A retirada foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a saída espontânea de não-índios na região até a quinta-feira passada, dia 30 de abril.
O deputado federal Márcio Junqueira, em nome da Comissão Externa da Amazônia, e o secretário da Associação dos Arrozeiros do Estado de Roraima, Alfredo Prym, fizeram o pedido de retorno às fazendas para colheita, justificando o prejuízo e o desperdício de arroz já plantado na área.
Junqueira defendeu a necessidade de preservar e não perder alimentos, tendo em vista que 67% da população sofrem de insegurança alimentar no Estado de Roraima, conforme a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Não podemos perder alimentos tão necessários para sobrevivência da população", justificou.
Devido essa necessidade foi decidido na Ata de Audiência Extraordinária que os rizicultores têm o prazo de 10 dias, a partir do dia 6 de maio, para retirar o restante da plantação. A operação de transporte teve autorização para iniciar a partir deste domingo. Depois de concluída a colheita, os funcionários devem sair imediatamente da área e o produto ficará à disposição da Associação. A Câmara dos Deputados também garantiu a saída dos não índios até o prazo determinado.
ASSOCIAÇÃO - Segundo Prym, o maquinário foi encaminhado ontem para revisão e já retornaria às fazendas para iniciar a colheita na quarta-feira. Conforme o secretário, os rizicultores calculam cerca de 50 mil sacas de arroz a serem colhidas. Somente na plantação do produtor Paulo César Quartiero, a área a ser colhida equivale a 400 hectares de arroz irrigado.
O acordo foi firmado entre os rizicultores e o desembargador Jirair Meguerian, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Ele lidera as negociações de desocupação da área indígena Raposa Serra do Sol.
Apenas os funcionários dos rizicultores voltarão às fazendas para colher o restante da safra sob fiscalização e segurança da Polícia Federal. O desembargador explicou que os arrozeiros foram proibidos de retornar à reserva, devido aos problemas que causaram para sair do local, uma vez que foram obrigados a deixar as propriedades. A retirada foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a saída espontânea de não-índios na região até a quinta-feira passada, dia 30 de abril.
O deputado federal Márcio Junqueira, em nome da Comissão Externa da Amazônia, e o secretário da Associação dos Arrozeiros do Estado de Roraima, Alfredo Prym, fizeram o pedido de retorno às fazendas para colheita, justificando o prejuízo e o desperdício de arroz já plantado na área.
Junqueira defendeu a necessidade de preservar e não perder alimentos, tendo em vista que 67% da população sofrem de insegurança alimentar no Estado de Roraima, conforme a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Não podemos perder alimentos tão necessários para sobrevivência da população", justificou.
Devido essa necessidade foi decidido na Ata de Audiência Extraordinária que os rizicultores têm o prazo de 10 dias, a partir do dia 6 de maio, para retirar o restante da plantação. A operação de transporte teve autorização para iniciar a partir deste domingo. Depois de concluída a colheita, os funcionários devem sair imediatamente da área e o produto ficará à disposição da Associação. A Câmara dos Deputados também garantiu a saída dos não índios até o prazo determinado.
ASSOCIAÇÃO - Segundo Prym, o maquinário foi encaminhado ontem para revisão e já retornaria às fazendas para iniciar a colheita na quarta-feira. Conforme o secretário, os rizicultores calculam cerca de 50 mil sacas de arroz a serem colhidas. Somente na plantação do produtor Paulo César Quartiero, a área a ser colhida equivale a 400 hectares de arroz irrigado.
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