De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Morte de 2 índios leva governo a intervir em conflito
09/02/2003
Autor: Leticia Lins
Fonte: O Globo-Rio de Janeiro-RJ
Dois dias após um conflito que acabou com dois índios mortos e quatro feridos, 20 pessoas de uma mesma família foram retiradas ontem pela Funai da reserva dos índios xucurus, em Pesqueira, e encontram-se sob proteção da Polícia Militar de Pernambuco, em local não divulgado. Pesqueira fica na região agreste, a 216 quilômetros de Recife. A situação na Serra do Orurabá, onde moram os xukurus, ainda é muito tensa.
As 20 pessoas pertencem à família de Espedito Alves Cabral, o Biá, que comanda um grupo rival ao liderado pelo cacique da tribo, Marcos Luidson de Araújo, de 24 anos, cujo pai, o cacique Chicão, foi assassinado em 1998. Luidson e sua mãe, Zenilda, são dois dos líderes mais atuantes da tribo em defesa da expulsão dos fazendeiros que ocupam a reserva indígena. O cacique sobreviveu a uma emboscada sexta-feira em Pesqueira.
Luidson e Zenilda estão sob ameaça de morte e a situação deles já foi denunciada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA em outubro. Na manhã de sexta-feira, Luidson ficou ferido no atentado e dois dos índios que estavam com ele morreram baleados. Mas o cacique e sua família permanecem desprotegidos.
Ontem, o secretário nacional de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, desembarcou no Aeroporto de Caruaru, a 130 quilômetros de Recife, e seguiu de helicóptero para Pesqueira, em companhia do presidente da Funai, Eduardo Almeida. Mas Nilmário não informou que medidas seriam adotadas.
Depois da emboscada em que o cacique ficou ferido, a situação na Serra do Orurubá ficou ainda mais tensa. Os índios ligados ao filho do ex-cacique Chicão organizaram um revide, queimaram cinco casas e quatro carros do povo ligado a Biá, que reside no distrito de Cimbres, a 20 minutos do Centro de Pesqueira.
As 20 pessoas pertencem à família de Espedito Alves Cabral, o Biá, que comanda um grupo rival ao liderado pelo cacique da tribo, Marcos Luidson de Araújo, de 24 anos, cujo pai, o cacique Chicão, foi assassinado em 1998. Luidson e sua mãe, Zenilda, são dois dos líderes mais atuantes da tribo em defesa da expulsão dos fazendeiros que ocupam a reserva indígena. O cacique sobreviveu a uma emboscada sexta-feira em Pesqueira.
Luidson e Zenilda estão sob ameaça de morte e a situação deles já foi denunciada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA em outubro. Na manhã de sexta-feira, Luidson ficou ferido no atentado e dois dos índios que estavam com ele morreram baleados. Mas o cacique e sua família permanecem desprotegidos.
Ontem, o secretário nacional de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, desembarcou no Aeroporto de Caruaru, a 130 quilômetros de Recife, e seguiu de helicóptero para Pesqueira, em companhia do presidente da Funai, Eduardo Almeida. Mas Nilmário não informou que medidas seriam adotadas.
Depois da emboscada em que o cacique ficou ferido, a situação na Serra do Orurubá ficou ainda mais tensa. Os índios ligados ao filho do ex-cacique Chicão organizaram um revide, queimaram cinco casas e quatro carros do povo ligado a Biá, que reside no distrito de Cimbres, a 20 minutos do Centro de Pesqueira.
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