De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
UFPA recebe inscrições de 194 índios
28/10/2009
Fonte: O Liberal - http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=440594
Um total de 194 índios se inscreveram no Processo Seletivo Seriado 2010 (PSS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A maior quantidade foi dos que pertencem às aldeias próximas a Santarém. Quanto à etnia, a Tembém foi a que mais inscreveu candidatos à quota de duas vagas no ensino superior, por curso. A lista com os nomes dos índios que tiveram as inscrições reconhecidas pela UFPA foi publicada ontem. Segundo a assessoria da instituição, a divulgação foi mais demorada que a dos demais porque estavam sendo checadas as informações prestadas durante as inscrições.
Além das inscrições individuais, foram aceitas aquelas realizadas pelas associações representativas de grupos indígenas. A própria criação da reserva de vagas na UFPA atendeu uma dessas associações, a Associação dos Povos Indigenas do Tocantins (Apito). A UFPA experimentará a cota indígena a partir do PSS 2010, permitindo que os alunos aprovados ingressem nas turmas de graduação a partir do próximo ano. A regra prevê que cada curso tenha duas vagas reservadas a disputa somente entre esse segmento.
As vagas não foram subtraídas das existentes. Elas serão criadas em cada curso que tiver demanda de candidatos indígenas. Assim, se Direito tiver candidatos, o curso disponibilizará duas vagas para a disputa pelos vestibulandos índios. Se Engenharia não tiver vestibulandos índios, não serão ofertadas essas vagas.
A relação divulgada ontem revela que 29 etnias têm representantes entre os vestibulandos. Os Tembém lideram com o maior número, 20. Os Xipaia e os Juruna dividem a segunda posição, com 16 inscritos cada.
UFRA
A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) começou ontem o recebimento dos documentos que comprovam as informações prestadas pelos candidatos à isenção da taxa de R$ 70 do vestibular. O prazo para a entrega termina sexta-feira, 30, obedecendo uma chamada por ordem alfabética dos nomes dos solicitantes. Cerca de doze mil pessoas são candidatas às duas mil isenções.
O coordenador da Comissão de Processo Seletivo da Ufra, Paulo Souto, revela que o número de isenções a serem concedidas este ano é maior que o do ano passado, quando 1,6 mil pessoas foram beneficiadas. A explicação é que a quantidade teve que acompanhar a oferta de novos cursos e, portanto, mais vagas na instituição. Para concorrer às isenções deste ano, os candidatos precisam comprovar que estudaram todo o ensino médio em escola pública ou que estão concluindo esse nível do ensino nessas condições. Também precisam provar que o rendimento financeiro da família é baixo.
Os documentos exigidos são a cópia de um documento de identificação (carteira de identidade, de trabalho ou de habilitação, além de passaporte ou carteira de conselho de classe), certidão de casamento (se for o caso) e certidão de nascimento dos filhos. Também são exigidos comprovante de renda familiar (comprovar todas as rendas); cópia da conta de luz ou água do mês vigente; comprovante do mês vigente do pagamento de aluguel ou de mensalidade de quitação da casa, se for o caso; cópia do histórico escolar ou declaração da escola de que concluiu ou está cursando a terceira série e que cursou as duas séries anteriores do ensino médio ou equivalente em escola pública.
Além das inscrições individuais, foram aceitas aquelas realizadas pelas associações representativas de grupos indígenas. A própria criação da reserva de vagas na UFPA atendeu uma dessas associações, a Associação dos Povos Indigenas do Tocantins (Apito). A UFPA experimentará a cota indígena a partir do PSS 2010, permitindo que os alunos aprovados ingressem nas turmas de graduação a partir do próximo ano. A regra prevê que cada curso tenha duas vagas reservadas a disputa somente entre esse segmento.
As vagas não foram subtraídas das existentes. Elas serão criadas em cada curso que tiver demanda de candidatos indígenas. Assim, se Direito tiver candidatos, o curso disponibilizará duas vagas para a disputa pelos vestibulandos índios. Se Engenharia não tiver vestibulandos índios, não serão ofertadas essas vagas.
A relação divulgada ontem revela que 29 etnias têm representantes entre os vestibulandos. Os Tembém lideram com o maior número, 20. Os Xipaia e os Juruna dividem a segunda posição, com 16 inscritos cada.
UFRA
A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) começou ontem o recebimento dos documentos que comprovam as informações prestadas pelos candidatos à isenção da taxa de R$ 70 do vestibular. O prazo para a entrega termina sexta-feira, 30, obedecendo uma chamada por ordem alfabética dos nomes dos solicitantes. Cerca de doze mil pessoas são candidatas às duas mil isenções.
O coordenador da Comissão de Processo Seletivo da Ufra, Paulo Souto, revela que o número de isenções a serem concedidas este ano é maior que o do ano passado, quando 1,6 mil pessoas foram beneficiadas. A explicação é que a quantidade teve que acompanhar a oferta de novos cursos e, portanto, mais vagas na instituição. Para concorrer às isenções deste ano, os candidatos precisam comprovar que estudaram todo o ensino médio em escola pública ou que estão concluindo esse nível do ensino nessas condições. Também precisam provar que o rendimento financeiro da família é baixo.
Os documentos exigidos são a cópia de um documento de identificação (carteira de identidade, de trabalho ou de habilitação, além de passaporte ou carteira de conselho de classe), certidão de casamento (se for o caso) e certidão de nascimento dos filhos. Também são exigidos comprovante de renda familiar (comprovar todas as rendas); cópia da conta de luz ou água do mês vigente; comprovante do mês vigente do pagamento de aluguel ou de mensalidade de quitação da casa, se for o caso; cópia do histórico escolar ou declaração da escola de que concluiu ou está cursando a terceira série e que cursou as duas séries anteriores do ensino médio ou equivalente em escola pública.
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