De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Relatório revela aumento de suicídio entre jovens indígenas no AM
30/11/2009
Fonte: Portal Amazônia - http://migre.me/cX7b
30 de novembro de 2009
Fonte: Regiandro Albuquerque Goes - Da TV Amazonas em Santa Izabel do Rio Negro para o Portal Amazônia
MANAUS - Um relatório da Secretaria de Estado da Assistência e Cidadania (Seas) revelou que o número de suicídios praticados por jovens e adultos indígenas do sexo masculino, no município de Santa Isabel do Rio Negro (a 628 quilómetros de Manaus), cresceu consideravelmente nos últimos três anos.
De acordo com o relatório, os suicídios são motivados pela falta de perspectiva de trabalho associada ao consumo de drogas. Os suicídios são praticados, em maior número, por índios das etnias Yanomami, Baniwa e Tucano. Entre as drogas mais consumidas, de acordo com o relatório, estão o álcool e o tabaco.
Somente nos últimos três anos, 25 indígenas tentaram suicídio, destes, 12 morreram. Em 2009, a Seas já registrou sete suicídios, fato que chama a atenção de autoridades e tem preocupado a população de pouco mais de 16 mil habitantes de Santa Isabel do Rio Negro.
Alcoolismo precoce
Para a assistente social do município, Regina Célia do Carmo, além do consumo precoce de álcool e fumo, o desentendimento familiar e a falta de trabalho são fatores que agravam o "problema", ainda sem solução.
- Não há um perfil único que explique a causa para este fenômeno. O consumo de bebidas é cada vez mais preocupante, uma vez que crianças entre 12 e 15 anos de idade estão bebendo precocemente - disse.
Segundo a Seas, o relatório possui 21 páginas e 12 depoimentos de pessoas que perderam seus familiares. Entre os suicídios relatados está o de um adolescente de 17 anos que tentou se matar três vezes. Na quarta tentativa ele cometeu suicídio e deixou um bilhete dizendo: "mais sete pessoas irão morrer". A informação, segundo a secretaria, pode indicar um pacto entre os jovens indígenas.
Análise dos casos
O relatório aponta que todos os casos contados por familiares demonstram influência direta ou indireta de fatores sociais e psicológicos que contribuem para a manifestação do ato suicida. Entre os principais estão a falta de atividades culturais e de lazer e falta de orientação sobre o desenvolvimento emocional. (FM)
Fonte: Regiandro Albuquerque Goes - Da TV Amazonas em Santa Izabel do Rio Negro para o Portal Amazônia
MANAUS - Um relatório da Secretaria de Estado da Assistência e Cidadania (Seas) revelou que o número de suicídios praticados por jovens e adultos indígenas do sexo masculino, no município de Santa Isabel do Rio Negro (a 628 quilómetros de Manaus), cresceu consideravelmente nos últimos três anos.
De acordo com o relatório, os suicídios são motivados pela falta de perspectiva de trabalho associada ao consumo de drogas. Os suicídios são praticados, em maior número, por índios das etnias Yanomami, Baniwa e Tucano. Entre as drogas mais consumidas, de acordo com o relatório, estão o álcool e o tabaco.
Somente nos últimos três anos, 25 indígenas tentaram suicídio, destes, 12 morreram. Em 2009, a Seas já registrou sete suicídios, fato que chama a atenção de autoridades e tem preocupado a população de pouco mais de 16 mil habitantes de Santa Isabel do Rio Negro.
Alcoolismo precoce
Para a assistente social do município, Regina Célia do Carmo, além do consumo precoce de álcool e fumo, o desentendimento familiar e a falta de trabalho são fatores que agravam o "problema", ainda sem solução.
- Não há um perfil único que explique a causa para este fenômeno. O consumo de bebidas é cada vez mais preocupante, uma vez que crianças entre 12 e 15 anos de idade estão bebendo precocemente - disse.
Segundo a Seas, o relatório possui 21 páginas e 12 depoimentos de pessoas que perderam seus familiares. Entre os suicídios relatados está o de um adolescente de 17 anos que tentou se matar três vezes. Na quarta tentativa ele cometeu suicídio e deixou um bilhete dizendo: "mais sete pessoas irão morrer". A informação, segundo a secretaria, pode indicar um pacto entre os jovens indígenas.
Análise dos casos
O relatório aponta que todos os casos contados por familiares demonstram influência direta ou indireta de fatores sociais e psicológicos que contribuem para a manifestação do ato suicida. Entre os principais estão a falta de atividades culturais e de lazer e falta de orientação sobre o desenvolvimento emocional. (FM)
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