De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Uiramutã entra em situação de emergência
18/01/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=78417
O município de Uiramutã também entrou na lista dos que decretaram situação de emergência por causa da estiagem. O decreto tem prazo de 90 dias, contados a partir do dia 04. Para oficializar, o governador Anchieta Júnior (PSDB) levou em consideração a redução da precipitação pluviométrica.
A forte estiagem, nos últimos meses, tem provocado a diminuição dos níveis dos rios e igarapés, com a falta de água para o consumo humano e animal nas áreas indígena e urbana do Município. Conforme o decreto, a seca provocou danos à agricultura, pecuária e meio ambiente daquela região.
A saúde das crianças, idosos e gestantes tem sido atingida por doenças ligadas à carência alimentar, ocasionando anemias e desnutrição, inclusive com a presença de beribéri em grande parte da população.
O clima ainda provocou o comprometimento da safra de grãos e de fruticultura, principal fonte de geração de renda e de alimentação dessa localidade - em especial do feijão, milho, banana, melancia e mandioca -, e vem afetando consideravelmente a economia, agravada pela escassez da caça e da pesca, outra fonte básica de alimentação, devido a incentivos fiscais aos novos produtos.
O governo se comprometeu a ajudar em obras de infraestrutura para suprimento de água dos animais e da população, em curto prazo, para redução das vulnerabilidades das comunidades indígenas situadas nas áreas afetadas.
O documento cita "o despreparo da Defesa Civil nas localidades afetadas, a grande quantidade de combustível vegetal que representa risco de grandes incêndios florestais, a precária estrutura de abastecimento de água local e a indisponibilidade de recursos dos municípios para atender esta emergência".
Os órgãos do Sistema Estadual de Defesa Civil (Sindec) ficam autorizados a prestar apoio suplementar ao município afetado pelo desastre, mediante prévia articulação com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O prazo de vigência do decreto poderá ser prorrogado até completar um máximo de 180 dias.
DECRETOS - Cantá, Caroebe, São João da Baliza, São Luís do Anauá e Rorainópolis já haviam decretado situação de emergência. A situação atinge a pecuária, agricultura e o abastecimento de água desses municípios. Em Rorainópolis, por exemplo, alguns bairros já enfrentam a falta d'água, uma vez que o abastecimento é feito exclusivamente por poços artesianos, que estão secos.
Os animais estão perdendo peso porque têm dificuldade em encontrar água para beber e pasto para se alimentar. Em São João da Baliza, as safras de banana, arroz e milho estão comprometidas. A usina de beneficiamento de arroz da cidade está fechada porque não conseguiu produzir por falta do grão.
Em Caroebe parte da plantação de banana está prejudicada por causa da seca do rio de mesmo nome, que abastece a cidade. Outros rios menores da região igualmente estão secos.
Tramita no Ministério da Integração Nacional um projeto na ordem de R$ 10 milhões para ajudar o estado de Roraima. No projeto, entre outras coisas, constam nove mil horas de máquinas para construir bebedouros para os animais, para construir aceiros para prevenir o incêndio florestal e construir poços artesianos com mais de 100 metros de profundidade.
Técnicos da Defesa Civil estão em Cantá e Bonfim fazendo acompanhamentos da situação. Iracema, Caracaraí, Amajari, Mucajaí e Alto Alegre também devem receber a visita dos técnicos.
A forte estiagem, nos últimos meses, tem provocado a diminuição dos níveis dos rios e igarapés, com a falta de água para o consumo humano e animal nas áreas indígena e urbana do Município. Conforme o decreto, a seca provocou danos à agricultura, pecuária e meio ambiente daquela região.
A saúde das crianças, idosos e gestantes tem sido atingida por doenças ligadas à carência alimentar, ocasionando anemias e desnutrição, inclusive com a presença de beribéri em grande parte da população.
O clima ainda provocou o comprometimento da safra de grãos e de fruticultura, principal fonte de geração de renda e de alimentação dessa localidade - em especial do feijão, milho, banana, melancia e mandioca -, e vem afetando consideravelmente a economia, agravada pela escassez da caça e da pesca, outra fonte básica de alimentação, devido a incentivos fiscais aos novos produtos.
O governo se comprometeu a ajudar em obras de infraestrutura para suprimento de água dos animais e da população, em curto prazo, para redução das vulnerabilidades das comunidades indígenas situadas nas áreas afetadas.
O documento cita "o despreparo da Defesa Civil nas localidades afetadas, a grande quantidade de combustível vegetal que representa risco de grandes incêndios florestais, a precária estrutura de abastecimento de água local e a indisponibilidade de recursos dos municípios para atender esta emergência".
Os órgãos do Sistema Estadual de Defesa Civil (Sindec) ficam autorizados a prestar apoio suplementar ao município afetado pelo desastre, mediante prévia articulação com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O prazo de vigência do decreto poderá ser prorrogado até completar um máximo de 180 dias.
DECRETOS - Cantá, Caroebe, São João da Baliza, São Luís do Anauá e Rorainópolis já haviam decretado situação de emergência. A situação atinge a pecuária, agricultura e o abastecimento de água desses municípios. Em Rorainópolis, por exemplo, alguns bairros já enfrentam a falta d'água, uma vez que o abastecimento é feito exclusivamente por poços artesianos, que estão secos.
Os animais estão perdendo peso porque têm dificuldade em encontrar água para beber e pasto para se alimentar. Em São João da Baliza, as safras de banana, arroz e milho estão comprometidas. A usina de beneficiamento de arroz da cidade está fechada porque não conseguiu produzir por falta do grão.
Em Caroebe parte da plantação de banana está prejudicada por causa da seca do rio de mesmo nome, que abastece a cidade. Outros rios menores da região igualmente estão secos.
Tramita no Ministério da Integração Nacional um projeto na ordem de R$ 10 milhões para ajudar o estado de Roraima. No projeto, entre outras coisas, constam nove mil horas de máquinas para construir bebedouros para os animais, para construir aceiros para prevenir o incêndio florestal e construir poços artesianos com mais de 100 metros de profundidade.
Técnicos da Defesa Civil estão em Cantá e Bonfim fazendo acompanhamentos da situação. Iracema, Caracaraí, Amajari, Mucajaí e Alto Alegre também devem receber a visita dos técnicos.
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