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Administrador da Funai é acusado de ameaçar índios Bororos
30/05/2003
Fonte: 24 Horas News-Cuiabá-MT
funcionário da Funai, José Pereira Miranda Filho, atualmente lotado como administrador regional do órgão em Rondonópolis, foi acusado hoje de ameaçar e tentar subornar índios bororos que exigem sua exoneração do cargo. A denúncia foi apresentada pelo professor Daniel Koriga, pelo cacique Benedito Pereira Júnior, e outros líderes do grupo que desde o início da semana ocupa a unidade regional da Funai em Rondonópolis.
"Ele ofereceu dinheiro para dois colegas nossos e, como eles não aceitaram, ameaçou acusar todos nós de sermos alcoólatras - o que não é verdade. Ele também fez outras ameaças, tentando intimidar e jogar a gente contra os Terena", afirmou Daniel Koriga.
O grupo também lançou suspeitas sobre a lisura na aplicação de recursos destinados ao atendimento dos índios na região. "As aldeias estão abandonadas e nunca tem dinheiro para atender os pedidos que fazemos. Não conseguimos plantar, não conseguimos vender o que produzimos e sequer temos atendimento aqui na unidade. O descaso é total e o dinheiro ninguém vê onde vai parar", reclamou Benedito Pereira Júnio, da reserva Córrego Grande.
José Pereira Miranda Filho tentou ser localizado por telefone para comentar as acusações, mas o aparelho do funcionário estava fora da área de serviço.
"Ele ofereceu dinheiro para dois colegas nossos e, como eles não aceitaram, ameaçou acusar todos nós de sermos alcoólatras - o que não é verdade. Ele também fez outras ameaças, tentando intimidar e jogar a gente contra os Terena", afirmou Daniel Koriga.
O grupo também lançou suspeitas sobre a lisura na aplicação de recursos destinados ao atendimento dos índios na região. "As aldeias estão abandonadas e nunca tem dinheiro para atender os pedidos que fazemos. Não conseguimos plantar, não conseguimos vender o que produzimos e sequer temos atendimento aqui na unidade. O descaso é total e o dinheiro ninguém vê onde vai parar", reclamou Benedito Pereira Júnio, da reserva Córrego Grande.
José Pereira Miranda Filho tentou ser localizado por telefone para comentar as acusações, mas o aparelho do funcionário estava fora da área de serviço.
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