De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Exposição mescla arte indígena e obras de moradores da Mangueira
28/04/2010
Fonte: Agência Brasileira de Notícias - http://www.abn.com.br/
RIO DE JANEIRO [ ABN NEWS ] - Continua aberta até o próximo dia 21 de maio na Galeria Gustavo Schnoor e Salão 1 do Centro Cultural da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) a exposição Artes da Terra: gênero, identidade e cultura, organizada pelo Departamento Cultural da Uerj e pelo projeto de arte Terra Doce/Faperj, voltado para a constituição de um elo entre o campus da universidade e a favela da Mangueira, na Zona Norte do Rio. Mais de 300 pessoas, entre universitários e público em geral, já prestigiaram a mostra desde sua inauguração, na semana passada.
Unindo comunidades fisicamente tão próximas, mas socialmente tão distantes, a exposição Artes da Terra se caracteriza por ser um trabalho inovador que visa dar subsídios para uma crescente dinâmica da produção artística das mulheres da comunidade da Mangueira em diálogo com a produção artística acadêmica feminina da Uerj.
A mostra revela e mescla objetos de arte indígena com obras produzidas pelo grupo de artes Círculo da Terra, que reúne e apresenta artistas das comunidades femininas da Mangueira e da Uerj.
A Galeria Gustavo Schnoor abriga uma coleção de 50 bonecas de cerâmica Carajás, as Ritxokós. Na mostra, cada fase da vida da mulher indígena corresponde a uma determinada boneca que tem uma significação específica. Algumas, inclusive, são representações mitológicas.
Cachimbos Petÿgua que emitem os fluidos de Jacuxá, divindade feminina de cujos seios teria se nutrido o criador do mundo, Nhanderu, produzidos na aldeia Guarani em Camboinhas, Niterói, também fazem parte da exposição. Esses instrumentos são utilizados em vários momentos do cotidiano Guarani, passando pelo relaxamento, de uso individual ou em rodas de conversa, e, também em rituais.
A obra em exposição Corpo de Mulher, produzida em argila, dialoga com a fragmentação do corpo feminino e apresenta várias partes de órgãos femininos, como seios, nariz, dedos e ouvidos, entre outros. A escultura As Gigantas é uma estrutura de grandes dimensões em argila, montada pela sobreposição de roletes de barro. A obra foi composta pelo grupo Círculo da Terra, com participantes da Mangueira e da Uerj.
- Das figuras de formas femininas em exposição no Salão 1 do Centro Cultural emergem as relações que as identificam, na forma de ações e imagens do cotidiano que suscitam uma presença. E esta presença, por sua vez, remete a um senso artístico dominado pela beleza, sensualidade, razão ou princípio que as conjugaram num corpo único - assinala a coordenadora da exposição, Isabela Frade.
http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=59536
Unindo comunidades fisicamente tão próximas, mas socialmente tão distantes, a exposição Artes da Terra se caracteriza por ser um trabalho inovador que visa dar subsídios para uma crescente dinâmica da produção artística das mulheres da comunidade da Mangueira em diálogo com a produção artística acadêmica feminina da Uerj.
A mostra revela e mescla objetos de arte indígena com obras produzidas pelo grupo de artes Círculo da Terra, que reúne e apresenta artistas das comunidades femininas da Mangueira e da Uerj.
A Galeria Gustavo Schnoor abriga uma coleção de 50 bonecas de cerâmica Carajás, as Ritxokós. Na mostra, cada fase da vida da mulher indígena corresponde a uma determinada boneca que tem uma significação específica. Algumas, inclusive, são representações mitológicas.
Cachimbos Petÿgua que emitem os fluidos de Jacuxá, divindade feminina de cujos seios teria se nutrido o criador do mundo, Nhanderu, produzidos na aldeia Guarani em Camboinhas, Niterói, também fazem parte da exposição. Esses instrumentos são utilizados em vários momentos do cotidiano Guarani, passando pelo relaxamento, de uso individual ou em rodas de conversa, e, também em rituais.
A obra em exposição Corpo de Mulher, produzida em argila, dialoga com a fragmentação do corpo feminino e apresenta várias partes de órgãos femininos, como seios, nariz, dedos e ouvidos, entre outros. A escultura As Gigantas é uma estrutura de grandes dimensões em argila, montada pela sobreposição de roletes de barro. A obra foi composta pelo grupo Círculo da Terra, com participantes da Mangueira e da Uerj.
- Das figuras de formas femininas em exposição no Salão 1 do Centro Cultural emergem as relações que as identificam, na forma de ações e imagens do cotidiano que suscitam uma presença. E esta presença, por sua vez, remete a um senso artístico dominado pela beleza, sensualidade, razão ou princípio que as conjugaram num corpo único - assinala a coordenadora da exposição, Isabela Frade.
http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=59536
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