De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios fecham e ocupam prédio da Funasa em Barra do Garças nesta 5ª
14/10/2010
Autor: Ronaldo Couto
Fonte: Olhar Direto - http://www.olhardireto.com.br/
Cerca de dez índios Xavantes de Barra do Garças e Campinápolis fecharam e estão ocupando neste momento o prédio da Fundação Nacional de Saúde Indígena (Funasa) em Barra do Garças. Eles estão protestando contra a falta de pagamento dos funcionários contratados pela organização não-governamental (ONG) Gangazumba, responsável pelo atendimento a saúde indígena no Araguaia. De acordo com os índios, os salários estão atrasados há 3 meses e a situação estaria afetando o atendimento das aldeias.
A ocupação começou por volta das 10 horas da manhã com os índios fechando o prédio e mantendo alguns caciques dentro da unidade. Os funcionários foram liberados para ir embora. Estão à frente da manifestação os caciques Agnelo, Crisanto, Cícero, Eduardo e Luis Carlos de aldeias de Campinápolis e Barra do Garças. Eles assumiram o controle do prédio e definiram uma pauta de reivindicações para negociar com a direção da Funasa de Cuiabá e do Ministério da Justiça em Brasília.
A pauta inclui, além de trocar a ONG, a substituição do chefe da Funasa de Barra, o funcionário de carreira João Martins.
Por telefone, o cacique Agnelo informou ao Olhar Direto que a ocupação é pacifica e por tempo indeterminado até que venha uma comissão de Cuiabá ouvir a pauta de reivindicação. "Vamos manter o prédio fechado" alertou. Os salários atrasados incluem médicos, enfermeiros e servidores da saúde da ong distribuídos nas aldeias da região do Araguaia.
O diretor da Funasa, João Martins, que pelo jeito não é mais unanimidade entre os índios, explicou no mês passado que realmente os salários estão atrasados e explicou que a verba da ONG foi suspensa porque ela apresentou uma prestação de contas com irregularidade.
"A decisão de suspender o pagamento da Gangazumba foi da Funasa porque não houve clareza sobre a prestação de contas" explicou na época João Martins, que hoje ainda não foi encontrado para falar sobre o assunto.
A Gangazumba tem sede em São Paulo e assumiu a saúde indígena em abril deste ano substituindo outra que não havia cumprindo o contrato anteriormente. Aparentemente a ocupação é tranqüila sem tumulto. Os índios permanecem dentro do prédio e estão se comunicando apenas por telefone com a imprensa. "Nós queremos a direção da Funasa de Cuiabá para nos ouvir aqui. Queremos o procurador Mauro Lúcio Avelar para nos ouvir aqui e nos ajudar na nossa pauta de reivindicação" pediu o cacique Agnelo.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=25&id=135874
A ocupação começou por volta das 10 horas da manhã com os índios fechando o prédio e mantendo alguns caciques dentro da unidade. Os funcionários foram liberados para ir embora. Estão à frente da manifestação os caciques Agnelo, Crisanto, Cícero, Eduardo e Luis Carlos de aldeias de Campinápolis e Barra do Garças. Eles assumiram o controle do prédio e definiram uma pauta de reivindicações para negociar com a direção da Funasa de Cuiabá e do Ministério da Justiça em Brasília.
A pauta inclui, além de trocar a ONG, a substituição do chefe da Funasa de Barra, o funcionário de carreira João Martins.
Por telefone, o cacique Agnelo informou ao Olhar Direto que a ocupação é pacifica e por tempo indeterminado até que venha uma comissão de Cuiabá ouvir a pauta de reivindicação. "Vamos manter o prédio fechado" alertou. Os salários atrasados incluem médicos, enfermeiros e servidores da saúde da ong distribuídos nas aldeias da região do Araguaia.
O diretor da Funasa, João Martins, que pelo jeito não é mais unanimidade entre os índios, explicou no mês passado que realmente os salários estão atrasados e explicou que a verba da ONG foi suspensa porque ela apresentou uma prestação de contas com irregularidade.
"A decisão de suspender o pagamento da Gangazumba foi da Funasa porque não houve clareza sobre a prestação de contas" explicou na época João Martins, que hoje ainda não foi encontrado para falar sobre o assunto.
A Gangazumba tem sede em São Paulo e assumiu a saúde indígena em abril deste ano substituindo outra que não havia cumprindo o contrato anteriormente. Aparentemente a ocupação é tranqüila sem tumulto. Os índios permanecem dentro do prédio e estão se comunicando apenas por telefone com a imprensa. "Nós queremos a direção da Funasa de Cuiabá para nos ouvir aqui. Queremos o procurador Mauro Lúcio Avelar para nos ouvir aqui e nos ajudar na nossa pauta de reivindicação" pediu o cacique Agnelo.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=25&id=135874
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