De Povos Indígenas no Brasil
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Funasa é acusada da morte de seis índios por falta de atendimento
27/02/2004
Fonte: Tribuna de Imprensa-rio de Janeiro-RJ
Cerca de 70 índios de várias etnias do Xingu, principalmente caiapós, protestaram ontem contra a morte de seis índios, segundo eles por falta de atendimento da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) nas aldeias.
Pintados para a guerra e ameaçando quebrar computadores e móveis da sede da Funasa em Altamira, no Sudoeste do Pará, os caiapós acusam a fundação de não oferecer remédios nem para velhos, mulheres e crianças.
Os índios morreram na cidade de Altamira, para onde foram em busca de tratamento. A comunidade croaticro, onde o problema é mais grave, se ressente da falta de assistência médica e de remédios há mais de oito meses. "A nossa intenção é quebrar tudo para eles aprenderem a respeitar os índios", disse um dos caciques.
A Polícia Militar enviou soldados para evitar quebra-quebra no prédio da Funasa, enquanto funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) tentavam acalmar os caiapós. Por causa dos protestos, a chefe da Divisão de Saúde Indígena (Disei) da Funasa em Altamira, Tânia Sena, foi afastada do cargo. Em seu lugar, assumiu Luiz Fernando Posey, que prometeu resolver o problema.
Os índios afirmam que só irão deixar a sede do Disei quando suas reivindicações forem atendidas. Em Belém, o coordenador da Funasa no Pará, Hélio Martins, informou que o órgão repassou ontem R$ 607 mil para a Prefeitura de Altamira prestar atendimento médico em 12 aldeias indígenas da região.
O repasse do dinheiro, segundo Martins, estava suspenso desde agosto do ano passado, porque a prefeitura não prestou contas do último convênio firmado com a União Federal. O dinheiro foi liberado em caráter emergencial, mas a prefeitura terá que comprovar o cumprimento do plano de metas previsto pelo convênio.
Pintados para a guerra e ameaçando quebrar computadores e móveis da sede da Funasa em Altamira, no Sudoeste do Pará, os caiapós acusam a fundação de não oferecer remédios nem para velhos, mulheres e crianças.
Os índios morreram na cidade de Altamira, para onde foram em busca de tratamento. A comunidade croaticro, onde o problema é mais grave, se ressente da falta de assistência médica e de remédios há mais de oito meses. "A nossa intenção é quebrar tudo para eles aprenderem a respeitar os índios", disse um dos caciques.
A Polícia Militar enviou soldados para evitar quebra-quebra no prédio da Funasa, enquanto funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) tentavam acalmar os caiapós. Por causa dos protestos, a chefe da Divisão de Saúde Indígena (Disei) da Funasa em Altamira, Tânia Sena, foi afastada do cargo. Em seu lugar, assumiu Luiz Fernando Posey, que prometeu resolver o problema.
Os índios afirmam que só irão deixar a sede do Disei quando suas reivindicações forem atendidas. Em Belém, o coordenador da Funasa no Pará, Hélio Martins, informou que o órgão repassou ontem R$ 607 mil para a Prefeitura de Altamira prestar atendimento médico em 12 aldeias indígenas da região.
O repasse do dinheiro, segundo Martins, estava suspenso desde agosto do ano passado, porque a prefeitura não prestou contas do último convênio firmado com a União Federal. O dinheiro foi liberado em caráter emergencial, mas a prefeitura terá que comprovar o cumprimento do plano de metas previsto pelo convênio.
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