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ÍNDIO MANTIDO REFÉM EM ESPIGÃO DO OESTE É LIBERTADO E LEVADO PARA JI-PARANÁ; POLÍCIA ENCONTRA CORPOS DE GARIMPEIROS, MAS
11/04/2004
Fonte: Rondoniagora-Porto Velho-RO
NÃO CONSEGUE FAZER O RESGATE
O índio Marcelo Cinta-Larga, mantido refém por garimpeiros revoltados na praça central de Espigão do Oeste (RO), por mais de seis horas, só foi libertado por volta da meia noite deste sábado, após exaustivas negociações, informa a Polícia Civil. Por medida de segurança, o índio foi levado em seguida para a seda da Polícia Federal em Ji-Paraná, região central de Rondônia. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, Defesa e Cidadania (Sesdec), um grupo de policiais civis e federais conseguiu chegar de helicóptero até a clareira aberta por funcionários da FUNAI, no interior da reserva Roosevelt, onde funciona o garimpo clandestino de diamantes, local da chacina, ao final da tarde deste sábado. Eles constataram a existência de três corpos, mas não puderam fazer o resgate por causa das fortes chuvas e também em razão do odor que exalava dos cadáveres, que já se encontram em estado de decomposição. De acordo com os policiais, um dos corpos encontra-se dentro de uma poça d'água e os outros dois estão enterrados em cova rasa. Ainda neste domingo os policiais e garimpeiros devem reiniciar as buscas a procura das demais vítimas da chacina. Eles levarão produtos químicos para lavar os corpos e diminuir o odor, pois de outra forma, afirmam que será muito difícil resgatar os cadáveres.
O índio Marcelo Cinta-Larga, mantido refém por garimpeiros revoltados na praça central de Espigão do Oeste (RO), por mais de seis horas, só foi libertado por volta da meia noite deste sábado, após exaustivas negociações, informa a Polícia Civil. Por medida de segurança, o índio foi levado em seguida para a seda da Polícia Federal em Ji-Paraná, região central de Rondônia. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, Defesa e Cidadania (Sesdec), um grupo de policiais civis e federais conseguiu chegar de helicóptero até a clareira aberta por funcionários da FUNAI, no interior da reserva Roosevelt, onde funciona o garimpo clandestino de diamantes, local da chacina, ao final da tarde deste sábado. Eles constataram a existência de três corpos, mas não puderam fazer o resgate por causa das fortes chuvas e também em razão do odor que exalava dos cadáveres, que já se encontram em estado de decomposição. De acordo com os policiais, um dos corpos encontra-se dentro de uma poça d'água e os outros dois estão enterrados em cova rasa. Ainda neste domingo os policiais e garimpeiros devem reiniciar as buscas a procura das demais vítimas da chacina. Eles levarão produtos químicos para lavar os corpos e diminuir o odor, pois de outra forma, afirmam que será muito difícil resgatar os cadáveres.
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