De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Desocupação em MT ganha reforço policial
18/12/2012
Fonte: O Globo, País, p. 7
Desocupação em MT ganha reforço policial
Planalto aponta indício de trabalho escravo em área indígena no estado
CLEIDE CARVALHO
cleide.carvalho@sp.oglobo.com.br
O número de policiais da força-tarefa federal que atua no Mato Grosso vai dobrar esta semana para garantir a retirada dos ocupantes das Terras Indígenas Marãiwatsédé, localizadas nos municípios de São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista. Ontem, os trabalhos de desocupação completaram uma semana, e 31 fazendas foram vistoriadas, das quais 15 oficialmente retomadas. Na primeira fazenda visitada, o ocupante recebeu prazo de dez dias para retirar o gado. Nas demais, o prazo dado pelos oficiais de Justiça foi de 24 horas.
Segundo Paulo Maldos, secretário nacional de Articulação Social, na maioria das fazendas não havia infraestrutura de produção, apenas taperas e currais de madeira. Segundo ele, fiscais do Ministério do Trabalho passaram a integrar as equipes, pois há indícios de famílias mantidas em situação de trabalho escravo, com crianças de até 13 anos que nunca frequentaram a escola.
Os bloqueios em estradas da região, feitos por ruralistas contrários à desocupação das terras indígenas, continuam a ocorrer numa espécie de rodízio, no qual os veículos são liberados a cada 12 horas. A Polícia Federal informou que uma ponte, a 25 km da área de maior conflito, em Posto da Mata, foi sabotada. Parte da estrutura ruiu e um caminhão que transportava carne ficou dependurado.
A orientação do governo federal é aumentar a presença das forças federais na região, para que a retirada dos posseiros seja concluída sem confronto. A PF abriu inquérito para identificar os responsáveis pelos bloqueios de estradas. Imagens registraram a participação de veículos da prefeitura.
O Globo, 18/12/2012, País, p. 7
Planalto aponta indício de trabalho escravo em área indígena no estado
CLEIDE CARVALHO
cleide.carvalho@sp.oglobo.com.br
O número de policiais da força-tarefa federal que atua no Mato Grosso vai dobrar esta semana para garantir a retirada dos ocupantes das Terras Indígenas Marãiwatsédé, localizadas nos municípios de São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista. Ontem, os trabalhos de desocupação completaram uma semana, e 31 fazendas foram vistoriadas, das quais 15 oficialmente retomadas. Na primeira fazenda visitada, o ocupante recebeu prazo de dez dias para retirar o gado. Nas demais, o prazo dado pelos oficiais de Justiça foi de 24 horas.
Segundo Paulo Maldos, secretário nacional de Articulação Social, na maioria das fazendas não havia infraestrutura de produção, apenas taperas e currais de madeira. Segundo ele, fiscais do Ministério do Trabalho passaram a integrar as equipes, pois há indícios de famílias mantidas em situação de trabalho escravo, com crianças de até 13 anos que nunca frequentaram a escola.
Os bloqueios em estradas da região, feitos por ruralistas contrários à desocupação das terras indígenas, continuam a ocorrer numa espécie de rodízio, no qual os veículos são liberados a cada 12 horas. A Polícia Federal informou que uma ponte, a 25 km da área de maior conflito, em Posto da Mata, foi sabotada. Parte da estrutura ruiu e um caminhão que transportava carne ficou dependurado.
A orientação do governo federal é aumentar a presença das forças federais na região, para que a retirada dos posseiros seja concluída sem confronto. A PF abriu inquérito para identificar os responsáveis pelos bloqueios de estradas. Imagens registraram a participação de veículos da prefeitura.
O Globo, 18/12/2012, País, p. 7
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.