De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios apreendem carro da Funasa
11/11/2000
Autor: Maria Cristina Dias
Fonte: Correio da Paraíba (João Pessoa - PB)
Documentos anexos
Índios da Aldeia Jacaré de César, no município de Marcação, a 62 quilômetros de João Pessoa, apreenderam ontem uma caminhonete, placa MOI 8770, da Fundação Nacional de Saúde, em protesto pela falta de atendimento médico especializado. A Funasa solicitou a ajuda da Polícia Federal para recuperar o veículo.
Segundo o líder indígena da tribo Potiguara, José Ciríaco Sobrinho, os índios estão revoltados porque a Fundação Nacional de Saúde garantiu a prestação de um atendimento médico especializado, para a realização de exames oftalmológicos e ultra-sonografia, em clínicas particulares.
"Fomos informados que a Funasa recebe cerca de R$ 750 mil por ano, para assegurar o atendimento médico, diferenciado, aos índios de 25 aldeias no Estado. No entanto, essa promessa do governo federal não vem sendo cumprida. Os índios apenas recebem atendimento básico nos hospitais de Rito Tinto, de Mamanguape, Hospital Universitário e São Vicente de Paula. Se precisarmos fazer uma ultra-sonografia de urgência, não serem os atendidos numa clínica", denunciou José Ciríaco.
Ele acredita que a "falta de controle" dos atos da Funasa ocorre porque ainda não foi criado o Conselho Distrital. "Com esse órgãos serviços da Funasa. Funai, prefeituras e Hospital Universitário", afirmou. No início da tarde de ontem, a Polícia Federal, acompanhada por técnicos da Funai e Funasa e estiveram na aldeia e fizeram um acordo com os índios.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia Federal, os índios concordaram em liberar a viatura na próxima segunda-feira, desde que ela seja utilizada para o transporte de pessoas da aldeia, para atendimento médico em João Pessoa. Cerca de 300 índios moram na Aldeia Jacaré de César. A reportagem tentou falar com a administração da Funasa , mas não conseguiu localizar.
Segundo o líder indígena da tribo Potiguara, José Ciríaco Sobrinho, os índios estão revoltados porque a Fundação Nacional de Saúde garantiu a prestação de um atendimento médico especializado, para a realização de exames oftalmológicos e ultra-sonografia, em clínicas particulares.
"Fomos informados que a Funasa recebe cerca de R$ 750 mil por ano, para assegurar o atendimento médico, diferenciado, aos índios de 25 aldeias no Estado. No entanto, essa promessa do governo federal não vem sendo cumprida. Os índios apenas recebem atendimento básico nos hospitais de Rito Tinto, de Mamanguape, Hospital Universitário e São Vicente de Paula. Se precisarmos fazer uma ultra-sonografia de urgência, não serem os atendidos numa clínica", denunciou José Ciríaco.
Ele acredita que a "falta de controle" dos atos da Funasa ocorre porque ainda não foi criado o Conselho Distrital. "Com esse órgãos serviços da Funasa. Funai, prefeituras e Hospital Universitário", afirmou. No início da tarde de ontem, a Polícia Federal, acompanhada por técnicos da Funai e Funasa e estiveram na aldeia e fizeram um acordo com os índios.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia Federal, os índios concordaram em liberar a viatura na próxima segunda-feira, desde que ela seja utilizada para o transporte de pessoas da aldeia, para atendimento médico em João Pessoa. Cerca de 300 índios moram na Aldeia Jacaré de César. A reportagem tentou falar com a administração da Funasa , mas não conseguiu localizar.
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