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Ocupação de índios no prédio da Sesai entra no segundo dia em Belém
20/10/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Cerca de 40 índios de várias etnias seguem ocupando pelo segundo dia o prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) em Belém. Eles denunciam a precariedade do atendimento à saúde indígena no Pará.
Em nota, a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS) esclareceu que tem conhecimento das reivindicações para melhoria da saúde indígena na região, mas que ainda não recebeu oficialmente o teor das solicitações, sobre a ocupação citada. Afirma ainda que as reivindicações, assim que apresentadas, serão avaliadas pela gestão da Secretaria e repassadas junto às lideranças indígenas e comunidade.
Os indígenas, que estão acampados no imóvel desde a noite da última quarta-feira (19), contam que o problema se agravou há cerca de dois anos, com a falta de remédios, exames de alta e média complexidade e atendimento médico, o que teria causado aumento no número de mortes nas aldeias.
A Sesai é um órgão do Governo Federal que possui 34 distritos em todo o país e responsável por garantir infraestrutura e atendimento aos índios na área da saúde. O distrito Guamá Tocantins corresponde à área do Pará e conta com orçamento de R$ 17 milhões por ano, mas de acordo com os líderes das tribos não é observada a utilização da verba nos programas de atendimento às comunidades indígenas.
"Foi uma luta grande, árdua, nossa, para que fosse criada essa Secretaria Especial para melhorar a assistência para nós, mas não está sendo especial, está sendo precária. A situação não está boa para as nossas comunidades na área de saneamento, não tem medicamento, não tem combustível", denuncia o cacique Lúcio Tembé.
A situação foi denunciada para o Ministério Público Federal (MPF) para que seja cobrado o destino desses recursos. Segundo os indígenas, em 16 anos de atuação, a Sesai nunca teve na coordenação um representante das etnias e eles pedem que a nomeação seja feita o mais rápido possível.
"A nossa decisão é que seja nomeado um coordenador indígena indicado por nós para que ele possa assumir e nós apostarmos para ver se dá certo. Se nós não estivermos à frente do que é nosso, não vai", conclui Tembé.
Em nota, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, informou que tem conhecimento das reivindicações para a melhoria da saúde indígena na região. Porém, disse também que ainda não recebeu oficialmente as solicitações que assim que as reivindicações forem apresentadas, serão avaliadas pela gestão do Sesai.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/10/ocupacao-de-indios-no-predio-da-sesai-entra-no-segundo-dia-em-belem.html
Em nota, a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS) esclareceu que tem conhecimento das reivindicações para melhoria da saúde indígena na região, mas que ainda não recebeu oficialmente o teor das solicitações, sobre a ocupação citada. Afirma ainda que as reivindicações, assim que apresentadas, serão avaliadas pela gestão da Secretaria e repassadas junto às lideranças indígenas e comunidade.
Os indígenas, que estão acampados no imóvel desde a noite da última quarta-feira (19), contam que o problema se agravou há cerca de dois anos, com a falta de remédios, exames de alta e média complexidade e atendimento médico, o que teria causado aumento no número de mortes nas aldeias.
A Sesai é um órgão do Governo Federal que possui 34 distritos em todo o país e responsável por garantir infraestrutura e atendimento aos índios na área da saúde. O distrito Guamá Tocantins corresponde à área do Pará e conta com orçamento de R$ 17 milhões por ano, mas de acordo com os líderes das tribos não é observada a utilização da verba nos programas de atendimento às comunidades indígenas.
"Foi uma luta grande, árdua, nossa, para que fosse criada essa Secretaria Especial para melhorar a assistência para nós, mas não está sendo especial, está sendo precária. A situação não está boa para as nossas comunidades na área de saneamento, não tem medicamento, não tem combustível", denuncia o cacique Lúcio Tembé.
A situação foi denunciada para o Ministério Público Federal (MPF) para que seja cobrado o destino desses recursos. Segundo os indígenas, em 16 anos de atuação, a Sesai nunca teve na coordenação um representante das etnias e eles pedem que a nomeação seja feita o mais rápido possível.
"A nossa decisão é que seja nomeado um coordenador indígena indicado por nós para que ele possa assumir e nós apostarmos para ver se dá certo. Se nós não estivermos à frente do que é nosso, não vai", conclui Tembé.
Em nota, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, informou que tem conhecimento das reivindicações para a melhoria da saúde indígena na região. Porém, disse também que ainda não recebeu oficialmente as solicitações que assim que as reivindicações forem apresentadas, serão avaliadas pela gestão do Sesai.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/10/ocupacao-de-indios-no-predio-da-sesai-entra-no-segundo-dia-em-belem.html
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