De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Funai busca abrigo para índios Maxakali
22/11/2005
Autor: Ana Lúcia Gonçalves
Fonte: Hoje em Dia -Belo Horizonte-MG
INDÍGENAS da tribo dos Maxakali vivem conflito interno na região do Vale do Mucuri
Setenta e seis dos 216 índios maxakalis expulsos da aldeia em Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri, e que chegaram a Governador Valadares no último sábado, serão novamente transferidos hoje, depois de passarem por dois alojamentos na cidade em menos de 24 horas. Eles pertencem ao grupo de Noêmia Maxakali, considerada o pivô do conflito na aldeia e que hoje vai ser alojada em um sítio a sete quilômetros da cidade. Os demais índios foram abrigados pela aldeia Krenak, em Resplendor.
Segundo o administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) na cidade, Waldemar Krenak, depois de chegar a Valadares o grupo foi alojado em uma chácara alugada pela Funai no Bairro Capim. No mesmo dia, no entanto, passou a invadir propriedades vizinhas e o proprietário da chácara exigiu a retirada imediata do grupo, que, no domingo, foi levado para a sede da Funai.
'Muitos dormiram no meu gabinete. Outros levei para casa', contou o administrador, que na tarde de ontem ainda acertava o aluguel do sítio, que fica próximo à Cidade dos Meninos. Tanto o grupo de Noêmia como o de Rafael, que no sábado, foi abrigado pela aldeia Krenak, em Resplendor, não poderão mais voltar para a aldeia em Santa Helena de Minas porque estão ameaçados de morte por grupos rivais, que são a maioria na aldeia, formada por 1.150 índios.
A situação, no entanto, é provisória, segundo o administrador. 'Vamos ter que aguardar uma posição dos governos federal e estadual, já acionados pela Funai. Terão que arrumar terra para assentarmos esses índios, em caráter de urgência', disse. Krenak disse que existem muitas 'terras devolutas' e outras passíveis de desapropriação para o assentamento dos maxakalis.
Dezenove índios morreram na aldeia Maxakali nos últimos dois anos, em conflitos entre os grupos de Água Boa e Pradinho. O mais recente confronto resultou na morte de Xibil e Erasmo Maxakali, no dia 8, quando o grupo de Noêmia e de Rafael foi emboscado a tiros e flechadas. A Polícia Militar os resgatou.
Setenta e seis dos 216 índios maxakalis expulsos da aldeia em Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri, e que chegaram a Governador Valadares no último sábado, serão novamente transferidos hoje, depois de passarem por dois alojamentos na cidade em menos de 24 horas. Eles pertencem ao grupo de Noêmia Maxakali, considerada o pivô do conflito na aldeia e que hoje vai ser alojada em um sítio a sete quilômetros da cidade. Os demais índios foram abrigados pela aldeia Krenak, em Resplendor.
Segundo o administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) na cidade, Waldemar Krenak, depois de chegar a Valadares o grupo foi alojado em uma chácara alugada pela Funai no Bairro Capim. No mesmo dia, no entanto, passou a invadir propriedades vizinhas e o proprietário da chácara exigiu a retirada imediata do grupo, que, no domingo, foi levado para a sede da Funai.
'Muitos dormiram no meu gabinete. Outros levei para casa', contou o administrador, que na tarde de ontem ainda acertava o aluguel do sítio, que fica próximo à Cidade dos Meninos. Tanto o grupo de Noêmia como o de Rafael, que no sábado, foi abrigado pela aldeia Krenak, em Resplendor, não poderão mais voltar para a aldeia em Santa Helena de Minas porque estão ameaçados de morte por grupos rivais, que são a maioria na aldeia, formada por 1.150 índios.
A situação, no entanto, é provisória, segundo o administrador. 'Vamos ter que aguardar uma posição dos governos federal e estadual, já acionados pela Funai. Terão que arrumar terra para assentarmos esses índios, em caráter de urgência', disse. Krenak disse que existem muitas 'terras devolutas' e outras passíveis de desapropriação para o assentamento dos maxakalis.
Dezenove índios morreram na aldeia Maxakali nos últimos dois anos, em conflitos entre os grupos de Água Boa e Pradinho. O mais recente confronto resultou na morte de Xibil e Erasmo Maxakali, no dia 8, quando o grupo de Noêmia e de Rafael foi emboscado a tiros e flechadas. A Polícia Militar os resgatou.
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